24 de agosto | 2008

Opiniões ficam divididas sobre validade do sistema

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 Embora a maioria escute os horários gratuitos e vejam nestes a oportunidade de conhecer as propostas de candidatos que disputam uma eleição, acabam com opiniões diferentes quando se trata de discutir a validade do sistema instituído pela Lei Eleitoral número 9.504/97. As críticas se situam, principalmente, em relação ao espaço de tempo utilizado.

Há quem considere uma forma democrática de se administrar uma campanha eleitoral. Este, por exemplo, é o principal motivo a levar a balconista Kelly Cristina de Souza Ramos Mendes, a achar o sistema interessante. "Porque ninguém aparece com mais dinheiro para ficar com um pouco mais de tempo. Assim todo mundo pode se expressar", argumenta.

Para a atendente Mirelle Souza de Alencar, no entanto, o espaço de tempo poderia ser menor "desde que deixem bastante claro, o que pretendem fazer". A comerciante Fátima Maria Marcuzzo acha que "é um tempo suficiente para mostrar o que pretendem fazer durante a gestão, se eleitos forem".

O trabalhador rural José Maria dos Santos, embora seja favorável, prefere não emitir opinião sobre a validade do sistema: "porque é de graça". Para o pintor Maurício Rodrigues é "um bom tempo para falarem o que pensam e o que têm que fazer".

A vendedora Roseli Cristiane Arruda Salmazo, por outro lado, entende que um bloco apenas já seria suficiente. "Uma vez só por dia porque fica muito maçante. Geralmente o que eles falam em um, repetem no outro. Então, é só encher lingüiça", comenta.

Já o motorista Marcos Andrade entende que o tempo destinado à propaganda gratuita é pouco: "para eles ficarem lá depois quatro anos porque não dá tempo de ver direito o que tem que fazer e o que não tem. Eu acho que esse tempo é pouco".

Para o aposentado Geraldo Benine, o tempo é até exagerado, mas necessário. "Se não tiver o horário político a gente não conhece bem os candidatos e as propostas que têm. Então, é válido", diz. E tem também quem não dá a importância de ter ou não o horário. "Não tenho nada contra e nem a favor", diz o balconista Fábio José Marcondes.

 

 

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