22 de março | 2020

Olímpia volta a ter sete suspeitos de coronavírus

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Embora a Saúde de Olímpia não esteja mais fazendo exames em suspeitos de contaminação para o coronavírus, a não ser naqueles em estado grave e internados, por força de decreto estadual publicado em 19 de março último, o Boletim Epidemiológico expedido no meio da tarde de domingo, 22, mostra que Olímpia voltou a ter sete suspeitos, com mais um caso comunicado.

Na sexta-feira, 20, o número de suspeitos que estava estabilizado em sete há vários dias, havia caído para seis, com a chegada do resultado de um exame dando negativo para o primeiro caso de suspeição registrado em Olímpia.

Segundo a informação passada pela prefeitura no Boletim de domingo, 22, “a secretaria de Saúde de Olímpia esclarece que, neste momento, passou a monitorar sete casos SUSPEITOS do Covid-19 (Coronavírus) no município. No total, são cinco mulheres, com idades de 30, 36, 57, 59 e 63 anos; e dois homens de 39 e 45 anos”.

“A última notificação foi de uma olimpiense, de 63 anos, que esteve internada na Santa Casa de Barretos. Todos pacientes passam bem, estão em isolamento domiciliar e são acompanhados pela Vigilância Epidemiológica. Na última sexta-feira, 20 de março, o primeiro caso suspeito, de uma mulher de 34 anos, foi descartado. Os exames dos pacientes permanecem sob análise do Instituto Adolfo Lutz (IAL). A demora em divulgar os resultados é decorrente da alta demanda que o próprio instituto vem recebendo”.

Segundo a informação passada da semana passada, a prefeitura, de acordo com a Resolução SS-28, de 17 de março de 2020, publicada no diário oficial do Estado de São Paulo, nº 54, de 19 de março de 2020, os exames a partir daquela data passariam a ser realizados apenas em pacientes internados graves ou críticos. Somente será alvo de notificação pacientes com síndrome respiratória aguda grave que forem internados.

Portanto, para alguns especialistas da área, diferentemente da Coreia do Sul, por exemplo, que conseguiu tratar a epidemia com bastante sucesso, muitos casos de pessoas infectadas e sem a manifestação mais grave da doença não serão contabilizados, dificultando assim a análise, o monitoramento e o próprio controle da epidemia.

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