28 de janeiro | 2024
Olímpia já tem 63 casos confirmados de dengue em 2024
Saúde faz alerta sobre infestação de larvas do mosquito transmissor.
Confirmando situação demonstrada pelas reclamações de casos feitas por ouvintes do Podcast Pod Pai e Filha, a saúde local divulgou durante a semana que passou um aumento substancial no número de casos registrados em Olímpia em menos de um mês deste início de 2024. Foram 63 casos oficiais, com o número podendo ser ainda maior, com casos que ainda não foram ou não serão comunicados.
Com o cenário crescente de casos de dengue a Saúde promete desenvolver novas estratégias para intensificar o combate e controlar a doença no município, principalmente no trabalho preventivo, considerado como a principal ação contra a dengue, que é a eliminação de criadouros para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Desde o início do ano, 63 casos positivos foram confirmados em Olímpia, chamando a atenção para a proliferação da doença, considerando ainda o alto índice de infestação de larvas do mosquito, registrado com base na Avaliação de Densidade Larvária (ADL), feita por amostragem após a visitação dos imóveis.
Os índices são classificados pelo Ministério da Saúde, com base na Organização Mundial da Saúde (OMS), entre satisfatório (até 1%), alerta (acima de 1% até 3,9%) e risco (acima de 3,9%). Em Olímpia, a ADL de janeiro é de 1,2%, acendendo o estado de alerta para a infestação.
Entre os bairros com identificação de casos suspeitos e positivos, que já receberam ações de bloqueio de criadouros e/ou nebulização, neste mês, estão: Santa Ifigênia, Centro I e II, Tropical I e II, Vila Rizatti, Silva Melo, Thermas Park, Cisoto, Cecap, Jardim Luiza, Centenário, Vila Nova, São José, São Benedito, Parolin, Quinta da Colina, Cohab I, Cohab II, CDHU III, Jardim Paulista e Tênis Clube.
VACINA CONTRA A DENGUE
A aposta do Brasil para minimizar os riscos e casos da dengue é a vacina contra o vírus. O país é o primeiro no mundo a oferecer o imunizante na rede pública, no entanto, devido à baixa quantidade de doses disponíveis, o Ministério da Saúde definiu como prioridade a vacinação de pessoas de 10 a 14 anos por estarem entre o público com maior número de internações pela doença.
Inicialmente, serão contemplados os municípios de grande porte (com mais de 100 mil habitantes) e que tenham classificação de alta transmissão de dengue do tipo 2.
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