22 de setembro | 2014

Olímpia está ficando sem única cardiologista da saúde pública

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Em meio ao grande caos que o setor enfrenta, seja por falta de médicos, seja por falta de medicamentos ou mesmo pela falta de realização de exames labora­toriais, principalmente, agora a Secretaria Municipal da Saúde está ficando sem a única médica cardiologista que ainda está atuando no setor da saúde pública local.

Pelo menos é a esse entendimento que se pode chegar a partir de uma informação divulgada pela secretária Silvia Elizabeth Forti Storti, durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade, que, embora exibida na quinta-feira, dia 18, segundo consta teria sido gravada na manhã da quarta-feira, dia 17.

“Infelizmente nós tínhamos duas médicas cardiologistas, uma pediu demissão. Ontem (terça-feira, dia 16), a outra também protocolou o pedido de demissão”, afirmou ao ser questionada sobre o problema que, inclusive havia sido flagrado pela reportagem da emissora no chamado Pos­tão.

Embora não afirme taxativa­mente, o problema da saída dos profissionais do quadro de funcionários da secretaria não é um problema novo e seria de ordem financeira, ou seja, os médicos continuariam insatisfeitos com o valor da remuneração mensal que recebem.

Para chegar a essa conclusão basta analisar a resposta que deu para as justificativas das saídas das duas médicas: “Elas estão voltando para o estado delas. Tiveram uma nova proposta de trabalho e, é um direito da pessoa, ela pediu demissão”.

Foi aberto um novo concurso público e no edital consta que para os cargos de médicos o salário é de R$ 3.965,59 e, talvez seja essa a causa do desinteresse da categoria em aturar no município de Olímpia.

Além dos concursos públicos abertos não apresentarem resultados satisfatórios, a mesma situação também já foi percebida em pelo menos um concurso interno que, segundo ela informou há aproximadamente um ano, também deu deserto.

Mas mesmo em 2013, quando anunciava a realização de um concurso público, antes outros também deram desertos e ainda havia e, aparentemente continua o problema da falta de profissionais, principalmente de algumas especialidades para atender na rede municipal.

Na ocasião, embora não tivesse confirmado oficialmente, ela deixava transparecer que houve médicos que passaram em concurso e foram nomeados. Porém, acabaram abandonando o cargo em razão de terem encontrado propostas melhores.

 

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