Durante entrevista que concedeu à imprensa nesta semana, a secretária municipal da Educação, professora Maria Teresa Diniz Sachetim Barboza, garantiu que já é de 75% o aproveitamento curricular dos alunos da rede, que vai desde a pré-escola até a 4.ª série.

A informação foi divulgada durante uma entrevista que concedeu na segunda-feira, 19, à Rádio Menina AM.

Ela comemora a melhora comparando com o rendimento obtido antes da implantação do ensino de nove anos, quando o aproveitamento, segundo informou, era de apenas 49%. "O salto foi muito significativo e essa avaliação nós fazemos constantemente", observou.

"Participamos agora dessa Provinha Brasil com essas crianças e, todas essas avaliações têm redirecionado nosso trabalho e reafirmado as ações positivas que desenvolvemos com todas as escolas municipais", acrescentou.

A Prova Brasil, embora não seja de costume aplicar o sistema de avaliação no sistema de progressão continuada, mas, dentro do que chama de processo inovador da Secretaria Municipal da Educação, foi determinada a avaliação dos alunos da rede.

"Essa provinha foi realizada no dia 16, agora próximo passado, em que essa avaliação na realidade é um teste, assim dito também, nas orientações da Provinha Brasil, onde que as escolas podem, com os resultados dessa sondagem, redirecionar algumas ações para que algumas crianças possam ser alfabetizadas com bastante eficácia", explicou.

A secretária acredita que a avaliação se repetirá em outros anos letivos, porque, inclusive, a aplicada neste ano foi a primeira versão. "Foi aplicado só língua portuguesa. Foram aplicadas 24 questões objetivas e três de escrita. Agora, nós teremos outras versões, inclusive matemática para todas essas crianças. As crianças avaliadas neste ano serão sempre as mesmas, as crianças da 2.ª série", disse.

A Prova Brasil, assim como as demais avaliações, são do Ministério da Educação: "Essa provinha veio pronta de lá e nós só capacitamos as escolas, toda a equipe gestora para que pudesse capacitar seus professores e fazer a aplicação da prova". O resultado, segundo informou, será encaminhado ao Ministério da Educação.

No entanto, quando o entrevistador questionava se a secretária acreditava se isso já seria resultado da implantação do período integral, ela se antecipou afirmando que seria influência do período de nove anos. Na insistência reformulou a resposta: "sim, dos nove anos também e do integral também pelo que nós trabalhamos nesse período complementar".