26 de julho | 2010

Mulher dá “bolsada” na cara de funcionário da Santa Casa de Olímpia

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Uma mulher, que se identificou apenas pelo apelido de Cidinha, afirmou na quinta-feira, dia 22, que aplicou uma “bolsada” (sic) – bateu com uma bolsa – no rosto de um funcionário do corpo de segurança da Santa Casa de Olímpia.


Segundo ela, o fato, que teria sido registrado pela polícia, ocorreu quase no final da tarde de terça-feira, dia 20, por causa da demora no atendimento pelo médico plantonista.


O caso foi tornado público apenas porque ela telefonou a uma emissora de rádio da cidade para reclamar da demora no atendimento e, principalmente, na maneira como os funcionários estariam tratando os pacientes que procuram o hospital para uma consulta médica.


Cidinha relatou que esteve no hospital na terça-feira, dia 20, por causa de uma dor muito forte no ouvido e permaneceu por aproximadamente 4 horas sem ser atendida, situação que a deixou bastante nervosa e inconformada.


Contando que havia muitas pessoas reclamando que o médico não chamava para o atendimento, ela ficou nervosa e, segundo ela, deu um pequeno empurrão na porta e falou: “doutor, o senhor não vai chamar, não estou agüentando mais a dor de ouvido”.


Ela contou que o médico chamou um funcionário, que não soube identificar se da segurança ou apenas da portaria, e determinou: “pega essa senhora pelo braço e ponha ela para fora”.


“O porteiro me empurrou e fiquei muito nervosa. Sentei e ele falou para eu calar minha boca, começou a me chamar de vagabunda. Eu levantei e falei se você falar mais uma vez eu vou dar uma bolsada na tua cara. Ele repetiu e eu dei a bolsada na cara dele”, desabafou.


“Todo mundo que estava ali viu que eu tinha razão e quem estava errado eram eles. O médico estava sentado na mesa dele, o porteiro estava do lado e tinha uma enfermeira também, batendo papo, enquanto todo mundo estava reclamando que tinha dor e já fazia muito tempo que estava ali e não era atendido”, acrescentou.


OUTRO LADO

Ao mesmo tempo em que a mulher reclamava, o provedor da Santa Casa, comerciante, Marcelo Elias Najem Galette, acompanhava, também por telefone, as reclamações da mulher. Por isso, logo em seguida entrou no ar para dar sua versão a respeito desse caso. Inicialmente, ele confirmou que tinha ciência do fato relatado pela mulher.

“Tinha chegado ao meu conhecimento e a provedoria da Santa Casa já tomou as devidas medidas para levantar quais foram os problemas ocorridos. A gente abriu uma sindicância interna para apurar direito os fatos e ver onde está o erro. Uma coisa que quero falar pra a Dona Cidinha, é que os funcionários, atendentes e porteiros da Santa Casa, no período de intervenção, que o Dr. Gustavo ficou à frente, não contratamos e nem demitimos ninguém. E nossa intenção, daqui para a frente, é melhorar o quadro de funcionários”, afirmou.


“Na parte médica, a primeira coisa que me passaram é que estava tendo uma transferência de um paciente que estava com o estado muito grave e o plantonista estava a cargo disso no momento em que a Dona Cidinha viu ele preenchendo uma ficha. Estava preenchendo a ficha que a central de vagas, que é quem regula a transferência de pacientes, tinha solicitado. Esse foi o primeiro passo.

Mediante isso pedi para abrir uma sindicância e levantar quais foram os problemas, quer dizer, onde está o erro da Santa Casa”, acrescentou.

THERMAS
DOS LARANJAIS
Na verdade fatos que estão ocorrendo na cidade, principalmente envolvendo a Santa Casa, que certamente são objetos de registros policiais, estranhamente não estão sendo divulgados.
Além do caso e Dona Cidinha, que foi tornado público somente dois dias após o ocorrido, outro fato ocorreu envolvendo, segundo a mulher, um visitante do Parque Aquático Thermas dos Laranjais, que ela acabou tornando público durante a reclamação que fez.

“Fiquei esperando né, nesse intervalo chegou o moço lá do Thermas, que mora em Ribeirão, ele tinha afogado, batido a cabeça, tinha desmaiado, ai ele foi na frente de todo mundo”, contou Dona Cidinha.

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