02 de novembro | 2015

Martinez diz que UTI provisória da Santa Casa perdeu dois leitos

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O médico Nilton Roberto Martinez (foto), que ocupa as diretorias clínica e técnica da Santa Casa de Olímpia, afirmou durante uma reunião realizada na noite de segunda-feira, dia 26, com a finalidade de esclarecer alguns fatos aos vereadores, que da forma como ainda está desde que iniciou reforma do local, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) provisória do hospital está funcionado com dois leitos a menos do que consta no creden­ciamento.

No entanto, ao ser questionado sobre um eventual fechamento da UTI, inclusive por falta de recursos, ele negou e ameaçou abandonar os cargos de diretor que ocupa em razão da falta de um profissional médico que assuma essas responsabilidades. “Se não tiver UTI deixo a Santa Casa”, afirmou.

No entanto, explicou que tecnicamente a UTI não estava fechada, mas que de fa­to passou a funcionar com cinco leitos ao invés de sete como era normalmente. Trata-se de uma situação que foi confirmada no início da tarde desta sexta-feira, dia 30, pelo provedor Mário Francisco Montini.

De acordo com Montini, se os recursos financeiros oriundos de compromissos firmados por prefeitos da microrregião, ou seja, Comarca de Olímpia, não chegarem fica difícil voltar a funcionar a UTI no local anterior agora reformado e em condições de trabalhar com equipamentos mais modernos. Por outro lado, para o provedor, a Santa Casa não fechará nunca.

Mário Francisco Montini apresentou a situação da Santa Casa de Olímpia no contexto das demais 2,1 mil Santas Casas pelo Brasil para as quais o SUS não repassa o que deve deixando-as na penúria embora atendam 80 milhões de pessoas. Com isso, em vários locais elas vão se encolhendo ou fechando mesmo suas portas.

Antes de passar a palavra aos demais, Montini disse que não viu o Ministério Público prender os executores do SUS por improbidade administrativa uma vez que a gestão deles é reconhecidamente danosa ao Estado.
Já Nilton Martinez além de tecer críticas à anestesista Thalita Lima Ezarchi, em razão das declarações que concedeu recentemente à reportagem desta Folha da Região, sugeriu a cobrança de R$ 2 como taxa de turismo dos turistas que frequentam o Parque Aquático Thermas dos Laranjais para destinar à Santa Casa, alegando que “os olimpienses financiam a saúde dos turistas quando deveria ser o contrário”.

 

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