A obra que está sendo cons­tru­ída com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Go­ver­no Federal, pela empresa Ello Forte Indústria Comércio e Empreendimentos Lt­da., de Ri­beirão Preto, que es­tá paralisada desde o mês de novembro de 2014 e em franco processo de deterioração, continuará parada por­que o governo Federal não está liberando os recursos necessários para dar a continuidade.

A informação é do prefeito Eugênio José Zuliani e foi divulgada na sexta-feira, dia 29, durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio local, comentando as várias reclamações e problemas que a cidade está enfrentando ultimamente.

“Estamos torcendo, fazendo gestão, mas depende do governo Federal pagar para a obra ser concluída. Hoje existe uma medição de aproximadamente R$ 120 mil, via Ministério da Cultura que é paga pe­la caixa federal”, explicou o prefeito inicialmente.

Em seguida ele acrescentou: “O governo federal pagando os R$ 120 mil da obra já executada, fiscalizada e medida pela caixa, só falta o recurso financeiro, a empresa ganha oxigênio para voltar a trabalhar e concluir a obra”.

Por outro lado, o prefeito justifica que não tem como colocar recurso próprio para a conclusão da obra porque o convênio não permite. “Não existe previsão legal para fazer isso. Convênio é convênio e tem que ser executado com aquele dinheiro”, justificou.

PAROU EM NOVEMBRO

Como se sabe, os trabalhos na obra estão paralisados desde o mês de novembro do ano passado. Entretanto, a conclusão para a entrega à população já está com 15 meses de atraso. Trata-se do CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados), obra que está sendo construída no Jardim Luíza, bairro localizado na zona leste da cidade.

De acordo com o que foi verificado no Portal da Transparência, a última liberação de recursos para a Prefeitura Mu­nicipal de Olímpia foi no dia 30 de abril de 2015, no valor de R$ 100.027,31.

Porém, a empresa paralisou as obras em novembro de 2014, quando já estava com sete meses de atraso.

Um dos problemas constatados recentemente, pelo menos aparentemente, seria com o piso da quadra po­li­es­portiva que já está trincado. Porém, não se sabe se por não ter sido ainda completado ou se por algum problema técnico relativo ao material (concreto) utilizado.