Uma mãe que não conseguiu agendar uma consulta para uma criança, acabou brigando com uma das atendentes da Unidade Básica de Saúde (UBS), do Jardim Santa Ifigênia. O caso foi registrado na manhã da quinta-feira desta semana, dia 12, pela Polícia Militar, a pedido da escriturária Maria da Conceição Pimenta, de 47 anos de idade, que trabalha no local.

A escriturária, que reside no Jardim Santa Ifigênia e trabalha na UBS, relatou aos policiais que ao chegar ao trabalho foi abordada por Marcileide Carvalho Martins, de 42 anos de idade, que reside na rua Andréia Degasperi, também no mesmo bairro, que reclamava não ter conseguido agendar uma consultar para sua criança.

Maria da Conceição disse que foi abordada por Marcileide já na porta de entrada da UBS, questionando sobre uma vaga de atendimento para a quarta-feira, dia 11, que não foi confirmada.

Segundo consta, ela explicou que tem que cumprir ordens superiores de como deve funcionar o agendamento de consultas. Porém, segundo a ocorrência divulgada, a mãe da criança ignorou as explicações e passou a fazer ameaças e dizer palavrões.

Durante a discussão, Marcileide Carvalho teria afirmado que esperaria por Maria da Conceição no horário da saída do serviço, provavelmente, com a finalidade de até agredir fisicamente a funcionária da UBS.

Além disso, a mãe que não conseguiu agendar a consultar, teria deixado o local desmerecendo o trabalho de atendimento realizado lá. Reclamações como esta eram comuns durante a administração do ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro, quando a secretaria era gerida pelo ex-secretário, Giovanni Baptista da Silva Júlio.

Até o fechamento da edição, a reportagem desta Folha da Região tentou falar com a secretária Silvia Forti Storti, para, pelo menos, entender melhor o que aconteceu. Porém, nesta sexta-feira aconteceu um encontro de secretários municipais da pasta no Parque Aquático Thermas dos Laranjais, dificultando o contato.

Trabalho

Por outro lado, durante uma entrevista, a secretária afirmou que neste início à frente da pasta da Saúde em Olímpia, mesmo com certa dificuldade, até mesmo pela falta do chamado ‘governo de transição’, tem conseguido resultados satisfatórios.

"Está sendo uma tarefa difícil e de trabalho árduo, mas positivo. Acredito que, em muitas ações conseguimos avançar, mas temos muita coisa ainda por fazer. Teremos reuniões com o Conselho Municipal, que é o parceiro do gestor e representante da sociedade, que traz as necessidades da população e vamos também discutir as novas ações para o período", avaliou.

Espera, no entanto, que o trabalho transcorra da forma esperada. "Mas não podemos esquecer que estamos atravessando uma crise econômica mundial e que temos também reflexo no município, mas está tudo caminhando para que consigamos superar os problemas e atender as expectativas", afirmou.