26 de março | 2017

Idosa reclama de atendimento realizado por médico da UPA

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Citando inclusive a juventude do profissional, a idosa Eloisa Elena Delgado Lima, de 64 anos de idade, reclama de não ter sido bem atendida por um médico – o nome não foi divulgado – que atua na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), quando procurou o local por causa de sintomas de febre e dores que sentia pelo corpo. Na reclamação ela cita que depois de duas horas foi liberada apenas tendo sido medicada com dipirona.

A reclamação foi feita à rádio Espaço Livre AM e levada ao ar no início da tarde de quinta-feira desta semana, dia 23. “Fui mal atendida e não volto mais lá”, foi uma das observações feitas pela paciente durante a entrevista que concedeu à emissora. Ela inclusive afirmou que suspeitava que estava com pneumonia.

De acordo com Eloisa Elena Delgado Lima, seu problema foi sanado somente depois de, no dia seguinte, ter procurado por uma consulta particular que teria confirmado a pneumonia e determinou sua internação na Santa Casa de Olímpia.

A reportagem desta Folha entrou em contato com a assessoria da Prefeitura Municipal de Olímpia com a finalidade de entender o que teria se passado com a mulher que chegou a reclamar que poderia ter morrido por causa da pneumonia e que, embora já em sua casa, ainda estaria em fase de tratamento da doença.

ATENDIMENTO

Em nota enviada à redação, a direção da UPA esclarece que o caso envolvendo a senhora Eloisa Delgado Lima é isolado e que, diferente do que foi noticiado, a paciente só foi internada nove dias depois de passar pelo local.

No dia 07 de março a paciente recebeu atendimento adequado, de acordo com as condutas médicas, com inalação e medicação e aguardou 1h20 para ser atendida e somente no dia 16 de março, o que pode ter agravado o caso, é que foi solicitada a internação dela por um médico particular.

A eventual demora no atendimento, citada na reportagem, é decorrente da alta demanda de casos classificados como graves (vermelho) o que, inevitavelmente, influi no tempo de atendimento dos pacientes classificados como azul e verde (de menor urgência).

A direção da UPA esclarece também que medidas estão sendo tomadas diariamente pela nova gestão para que os problemas decorrentes da Unidade de Pronto Atendimento sejam solucionados o mais breve possível.

MATERIAIS

Por outro lado, outra reclamação veiculada pela mesma emissora nesta semana dava conta da falta de materiais de higiene na UPA, como, por exemplo, copos descartáveis e papel higiênico.

A esse respeito, a Prefeitura Municipal de Olímpia, por meio da Secretaria de Saúde, informa que a falta do material foi um problema pontual devido a um equívoco, pois os produtos constavam no estoque virtual, mas diante da necessidade, verificou-se que, na verdade, não estavam disponíveis. Assim, que a gerência da UPA teve conhecimento do ocorrido, a situação foi normalizada imediatamente.

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