06 de junho | 2011
Gallette afirma que não pretende deixar cargo de provedor da Sta Casa
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Independente dos problemas que o hospital vive e das dificuldades profissionais que tem encontrado, principalmente por causa de sua empresa de transportes, o provedor da Santa Casa de Olímpia, Marcelo Elias Najem Gonçalves (foto), afirmou na tarde desta sexta-feira, dia 3, que não pretende deixar o cargo vago, conforme tem sido ventilado na cidade nos últimos dias.Ao ser questionado sobre a possibilidade, embora afirmando que “tudo pode acontecer” (sic), disse também que não conversou a respeito disso com ninguém e que não pretende, como se diz no jargão popular, abandonar o barco. “Tenho consciência da situação e vou continuar”, disse.
No entanto, deixa transparecer que se sente sozinho à frente da provedoria do hospital, em razão de apenas um dos atuais diretores ser aposentado, mas que também enfrenta dificuldades de tempo disponível e que não poderia se dedicar em período integral.
Ele conta que tem viajado constantemente para solucionar problemas da transportadora e, citando somente a quarta e quinta-feira desta semana, relatou que deixou a cidade no início da manhã voltando apenas no meio da tarde.
Por causa disso, quando ocorrem os problemas não tem ninguém no hospital para buscar solução e também não tem como delegar poderes para outra pessoa. A única que teria condições de apresentar solução seria o administrador Mário Flores, mas que já tem muitas atribuições para cumprir no dia-a-dia.
POSSÍVEL SAÍDA
Os comentários de sua possível saída do cargo começaram a circular, principalmente a partir do momento em que a gravidade dos problemas começou a ficar explícita com as mortes de pacientes registradas a partir do final de abril deste ano.
Esta semana, inclusive, chegou a ser comentado em uma emissora de rádio que Marcelo estava de saída e teria, inclusive, avisado o prefeito Geninho, concedendo um prazo para sua substituição.
Nesta mesma emissora foi dito que um advogado teria sido convidado para assumir a provedoria, mas não teria aceitado e que a ideia seria a formação de uma comissão gestora da Santa Casa, agrupando várias pessoas influentes na cidade.
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