25 de novembro | 2018

Fernando Cunha confirma que vai tentar se reeleger em 2020

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Tudo por conta de uma guerrilha política que, embora nos bastidores, já tenha começado a ser travada com a finalidade de eleger a nova mesa diretora da Câmara Municipal da Estância Turística de Olímpia, para o biênio 2019/2020. A interferência direta do ex-prefeito e deputado federal eleito, Eugênio José Zuliani, Geninho, entrando em confronto com a atual administração, levou o prefeito Fernando Augusto Cunha a antecipar sua pré-candidatura à reeleição para o cargo em 2020.

“Se ele está envolvido hoje em articular uma chapa de oposição a mim na Câmara, é porque ele quer voltar a ser prefeito ou quer colocar alguém do grupo dele na Prefeitura. Vou ser candidato a reeleição. Por causa das provocações do Geninho eu tenho que ser. O Geninho está comparando, então é a população de Olímpia que vai decidir”, avisou.

A confirmação se deu durante uma entrevista que Cunha concedeu na quarta-feira desta semana, dia 21, ao jornalista José Antônio Arantes, âncora do programa Cidade em Destaque, que é levado ao ar diariamente pela rádio Cidade FM.

A questão veio à tona depois que Cunha foi questionado sobre as afirmações de Geninho à imprensa de que estaria sendo perseguido politicamente pelo prefeito de Olímpia. “Eu não sou um politiqueiro que tem um grupo que não faz nada o dia inteiro e só fica atrás de futrica, tentando denegrir a gente. E não faço isso com ele, não faço isso com ninguém”.

Ainda sobre a questão, inclusive sobre o total de inquéritos que Geninho afirmou ter contra si, Cunha negou ser resultado de uma situação que tenha sido gerada por ele. “Ele que responda ao Ministério Público. São coisas antigas”, diz Fernando Cunha, dizendo que nos primeiros 90 dias de sua administração solicitou auditorias em todas as secretarias municipais e que encontrou cerca de 10 situações ‘escabrosas’ (sic) e que essas situações teriam que realmente ser enviadas para o Ministério Público.

“Ele se elegeu deputado federal e ao invés de ficar lá em Brasília cuidando de coisas para trazer para a região, ele fica em Olímpia fazendo reuniões com vereadores para montar uma chapa para eleger (dia 10 de dezembro) um presidente contra a minha administração”, explicou.

No entanto, pelo menos aparentemente, Geninho não teria engolido direito a vitória de Cunha nas eleições municipais realizadas em outubro de 2016. “O desafeto com o Geninho é depois que eu tomei posse na Prefeitura. Eu não agrido ele, mas também eu não o defendo. Eu discordo do jeito que ele trabalhava como prefeito”, finalizou.

 

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