05 de abril | 2015

Falta de dinheiro pode estar travando construção da ETE

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Da redação e assessoria

O que já era uma suspeita agora pode estar sendo confirmado. A falta de pagamentos do Governo do Estado de São Paulo à empresa ETC-Empreendimentos, Tecnologia e Construção Ltda., pode estar travando o cronograma da obra para a implantação da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), além da rodovia Assis Chateau­briand, SP-425.

Pelo menos é a essa conclusão que se pode chegar através de uma informação divulgada por um órgão de imprensa local na sexta-feira, dia 27, a respeito de uma informação do coordenador do Convênio-BTG (Bacia Turvo-Grande), Guilherme Diogo Júnior. De acordo com ele, “a obra está atualmente 52,8% executada, e a previsão de conclusão é para novembro de 2015”.

Embora não faça parte de uma informação publicada no site da Prefeitura Municipal, além do fato de parte da obra estar concluída e o prazo que está sendo agora previsto para a entrega da obra, houve a publicação do motivo do eventual atraso.

De acordo com o responsável (a reportagem não cita nome, mas acredita-se que seja Guilherme Diogo Júnior), “assim que ocorrer a normalização financeira, o empreendimento será colocado no cronograma previsto. Isso deve ocorrer nos próximos dias”.

Como se sabe esse sistema de tratamento de esgoto está sendo construído por meio de Convênio (DAEE 2011/11/00319.0 de 29/12/2011) firmado com o Governo do Estado no valor de R$ 21 milhões.

A ETE está sendo cons­truída pela ETC – Empreendimentos, Tecnologia e Construção Ltda., empresa de São Paulo, na antiga área da Sucocítrico Cutrale, localizada às margens da rodovia Assis Chateaubriand, SP-425. A sua concepção é suficiente para atender a uma população estimada de 61 mil habitantes.

“Será um sistema dos mais modernos em se tratando de captação e tratamento de esgoto”, afirma o prefeito Eugênio José Zuliani. “Esta obra, além de trazer inúmeros benefícios para a cidade, tem gerado cerca 120 empregos diretos e indiretos, em média”, acrescenta.

O município já conta com uma ETE Compacta na chamada Bacia 2 de Olímpia, no Córrego dos Pretos, que atende onze bairros na região do Jardim Santa Fé, na zona leste da cidade. Com a ETE da chamada Bacia 1 será possível tratar 100% do esgoto da cidade.

COMPONENTES DA ETE

Todo esgoto gerado na Bacia 1 será direcionado por meio de um emissário de esgoto bruto para uma Estação Elevatória de Esgoto Final /Projetada que, por meio de uma Linha de Recalque Final vai lançar todo o efluente até à ETE.

As unidades componentes da ETE são as seguintes: Estrutura de tratamento primário, com peneira mecânica, gradeamento manual, Calha Parshall, removedores mecânicos de areia e roscas transportadoras de areia; dois Reatores Anaeróbios; dois Filtros Biológicos; dois Decantadores Secundários; Adensador por Gravidade; Casa de Desidratação e Câmara de Contato. Estas unidades foram dimensionadas para que o efluente final que será lançado junto ao Córrego Olho D´Água atenda a todos os parâmetros previstos nas legislações vigentes.

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