VÍRUS MORTAL!
Wilson Yoshida, 66 anos, faleceu na 6.ª feira,
29, após ficar internado 40 dias na Santa Casa local.

Com certeza, a falta de conscientização da população não seguindo as medidas pessoais de segurança e participando de aglomerações sem uso de máscara, distanciamento e hi­gienização das mãos, tirou a vida de mais um morador de Olímpia na sexta-feira, 29. De domingo a sexta-feira, foram cinco óbitos, continuando com média nos últimos dias de uma morte por dia.

Quem veio a óbito nesta sexta-feira, 29, por complicações de covid-19, após passar mais de 40 dias internado na Santa Casa local, foi Wilson Yoshida, de 66 anos, que trabalhou por décadas na rodoviária, co­mo agenciador da Itamara­ty.

Com mais este Olímpia chega a 15 óbitos em razão de complicações da Covid-19 em janeiro, que agora passa a ser disparado o terceiro mês com maior número de falecimentos devido ao novo coronavírus de toda a pandemia.

O município chegou a 93 casos oficiais desde março do ano passado. Não oficiais e, direta e indiretamente, em razão da doença, há quem acredite que supere 200 mortes.

AS MORTES

DA SEMANA

O 89º foi o de Esmeral­dino Constancio da Silva, 62 anos, que foi internado no domingo, 24 de janeiro e veio a óbito no mesmo dia.

Já a 90ª morte por complicações da Covid-19 foi de Giovani Martim de Souza, 24 anos, que nem chegou a ser internado em hos­pitais, faleceu no domingo, de apenas 24 anos, quando estava na UPA – Unidade de Pronto Atendimento.

O 91º óbito aconteceu na segunda-feira, 25, e tirou a vida de Noel Carlos Aureliano, de 78 anos, que estava internado na Santa Casa de Olímpia.

Já o 92º foi Maria Ignez Ducartti Morandi, 80 a­nos, também na segunda-feira, 25, que estava internada na Beneficência em Rio Preto.

O 93.º foi o de Wilson Yoshida, de 66 anos, na sexta-feira, 29, após passar mais de 40 dias internado na Santa Casa de Olímpia.

NÚMERO ELEVA DO POR 100 MIL HABITANTES

Por outro lado, com 93 casos registrados até aqui, Olímpia passa a ter um número de casos de mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes superior à maioria das cidades da região, com 168 óbitos por 100 mil.

Na conta feita pelos especialistas, divide-se o número de mortes (93) pelo número de habitantes (55.130) e depois se multiplica o resultado por 100 mil, o que dá um resultado de 168.

Para se ter uma ideia, Barretos, que também teve mais óbitos nos últimos dias e foi a 171, com 122.833 habitantes o número é de 139 mortos por 100 mil habitantes.

O QUE DIZEM OS NÚMEROS

São 57 homens (61%) e 36 mulheres (38%). Dos 93 óbitos regis­tra­dos até aqui, o mais novo tinha 24 anos e o mais velho 92. Apenas 08 deles tinham até 39 anos (8%). 10 tinham entre 40 e 59 anos (10%). 47 entre 60 e 79 anos (50%). E 28 com mais de 80 anos (30%).