26 de julho | 2020
Falso “delegado federal” tenta estoquir dinheiro de pizzaiolo
O olimpiense foi acusado do crime
de “pornografia infantil” por ter
trocado fotos íntimas
com uma suposta moça.
Um pizzaiolo de 60 anos, morador em Olímpia, registrou queixa na delegacia de polícia de Olímpia, alegando que estaria sendo vítima de extorsão praticada por um falso “delegado federal” que o acusa de crime de pornografia infantil, por ter trocado fotos íntimas com uma suposta moça que conheceu no facebook.
O caso foi registrado na delegacia de polícia de Olímpia na manhã de quarta-feira, 22. O pizzaiolo, de 60 anos, declarou que na terça-feira, 22, que passou a conversar com o perfil de uma mulher desconhecida, jovem, mas parecendo ser adulta, que conheceu após ela ter solicitado amizade no facebook.
Contou que, inicialmente, começaram a conversar pelo Messenger, com vistas a um relacionamento. Em seguida, a suposta mulher pediu o número do seu celular. A partir dai, passaram a se comunicar pelo aplicativo whatsApp. Foi quando ele foi convencido a trocar fotos íntimas com a suposta amiga. No entanto, um dia depois, na quarta-feira, 22, o pizzaiolo declarou que recebeu uma ligação de um homem que se identificou como sendo delegado da Polícia Federal. Contou que tinha um brasão da Polícia Federal do Rio Grande do Sul na foto do perfil. O falso delegado disse que a mulher que ele estava trocando fotos íntimas era menor de idade e estava sendo internada para tratamento. Mandou um documento de internação em uma clínica, mas ilegível. Em seguida, o falso delegado exigiu a quantia de R$ 5 mil para não representar contra ele pelo crime de pornografia infantil.
Foi quando o pizzaiolo decidiu prestar queixa na polícia, onde informou que as fotos que ele recebeu em seu celular não são do corpo de uma criança ou adolescente e sim de uma mulher com partes íntimas bem definidas. No entanto, alega ter ficado nervoso com a situação e acabou apagando as fotos do celular. Na delegacia o pizzaiolo foi orientado pelos policiais civis a solicitar uma conta bancária para o falso delegado, para que fosse feito o suposto depósito. Foi passada uma conta da Caixa Federal de Porto Alegre, em nome de Diana da Cruz Gonçalves. Agora, essa mulher passa a ser investigada.
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