27 de novembro | 2014

Eletricista procura polícia após não encontrar médico na UPA

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Mais uma vez a eventual fal­ta de ao menos um médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) acabou virando um caso de polícia. A situação foi registrada na Delegacia de Polícia de Olímpia na madrugada de quinta-feira, dia 27, por volta das 4h35, pelo eletricista Leandro Luiz Gonçalves, de 28 anos de idade, morador do Jardim Santa Ifigê­nia, na zona norte da cidade.

De acordo com o que consta na polícia, o eletricista não estava sentindo bem e procurou assistência médica na UPA. No entanto, depois de ser atendido pela recepcionista, ele conta que aguardou por mais de uma hora e não teria aparecido nenhum médico para atendê-lo.

À reportagem o eletricista contou na tarde da quinta-feira, dia 27, que estava com uma dor de dente muito forte e que necessitava de um medicamento. Como não tinha um dentista no horário ele ficou aguardando o atendimento pelo médico.

Leandro Luiz Gonçalves contou que chegou e não tinha ninguém na recepção aguardando atendimento. Ele era o único esperando e viu sair uma pessoa em uma cadeira de rodas e imagina que por isso havia realmente um médico no local. “Estava vazio. Não tinha ninguém”, asseverou.

Também contou que sua esposa perguntou uma vez a funcionária disse que o médico já ia chamar. Passou meia hora perguntou de novo e recebeu a mesma resposta. Resolveu ir embora sem o atendimento e registrar a ocorrência.

“Sentei e esperei meia hora e pedi para minha esposa que perguntasse se iria demorar o atendimento porque eu estava morrendo de dor. Esperei e fiquei mais meia hora. Aí, fui procurar uma farmácia. Ficar esperando, não ter ninguém e não ser atendido é difícil”.

PAGADOR DE IMPOSTOS CAROS

Para o eletricista é uma situação que não deveria acontecer, principalmente em razão dos altos impostos que paga. Como exemplo, ele citou o caso do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

“Acho uma injustiça com quem paga imposto como o prefeito cobra e você chega para um atendimento com dor e simplesmente não acha médico nenhum”, afirmou.

Além disso, o eletricista a­ponta que se trata de uma situação que deve ser considerada inaceitável para uma estância turística. “Depois fala que é uma cidade turística. Imagina se fosse um turista que tivesse procurado um atendimento? Se eu fosse um turista nunca mais voltaria nessa cidade”, finalizou.

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