01 de setembro | 2013
Desistência de empresa vai atrasar a obra da ETA por quase 7 meses
A desistência da empresa Scamatti & Seller, de Votuporanga, que tem o nome envolvido com a chamada Máfia do Asfalto desmantelada pela Operação Fratelli, vai parar e atrasar a obra de conclusão da Estação de Tratamento de Água (ETA), localizada no Jardim Luiza, na zona leste, por aproximadamente sete meses. Pelo menos essa é a conclusão que se pode chegar a partir da estimativa do secretário municipal de Obras, Renê Alexandre Galetti.
De acordo com a informação que o secretário divulgou durante entrevista que concedeu a uma emissora de rádio, a Prefeitura Municipal de Olímpia deverá contratar uma nova empresa para tocar as obras somente no final do ano.
Galetti informou que até agora a segunda empresa colocada na licitação vencida pela Scamatti & Seller ainda não se manifestou a respeito de assumir a continuidade da obra.
Ele espera que até o final desse ano esteja com o nome da nova empresa definido e que a obra esteja reiniciada. “Nós estamos fazendo um levantamento daquilo que já foi pago pra republicar a licitação”, explicou.
Também de acordo com ele, a Caixa Econômica Federal (CEF) já aceitou o destrato que teria sido proposto pela própria Scamatti & Seller para a paralisação da obra.
A Scamatti & Seller abandonou a obra ainda na primeira fase, que está estimada em seis milhões de reais, há aproximadamente dois meses. Por isso, está praticamente descartada a conclusão ainda neste ano, conforme era pretendido pelo prefeito Eugênio José Zuliani. A empresa teria executado apenas 10% aproximadamente dos serviços previstos.
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