16 de julho | 2017

Casos de Aids aumentam 33% este ano em comparação a 2016

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De acordo com os dados informados pela Secretaria Municipal de Saúde é preocupante o aumento em Olimpia dos casos de AIDS, cuja sigla brasileira é SIDA (Sín­dro­me da Imu­no Deficiência Adquirida), doença provocada pelo vírus HIV – Imu­no­de­ficiência Humana (VIH ou HIV, do inglês Human Immu­no­de­­ficiency Vi­rus). Os casos da doença já cresceram 33% nos primeiros seis meses deste ano, quando a comparação é feita com os 12 meses de 2016.

De janeiro a junho deste ano já foram registrados 12 casos, contra o total de 18 que foram diagnosticados em 2016. Neste ano já foi registrada a média de dois casos por mês, enquanto que no ano passado a média era de 1,5 casos por mês.

O aumento de casos, não só nestes períodos (2016 e 2017), segundo o setor de Vigilância E­pi­de­mi­ológica, se deve a múltiplas causas, dentre elas, a queda do uso de preservativo, principalmente.

Mas a mesma situação de crescimento, embora acentuadamente menor, se verifica entre os anos de 2014 e 2015. Em 2014, por exemplo, foram diagnosticados 9 casos contras 10 em 2015.

Mas os dados informados nesta semana à reportagem desta Folha vêm desde o ano de 2008, quando aparece o total de 7 casos. No ano seguinte, em 2009, a Vigilância Epi­demio­lógica registrou 6 ca­sos, um a menos que no ano anterior.

Porém, um aumento pre­ocupante foi registrado no ano de 2011, quando foram diagnosticados 25 casos, em relação ao total do ano anterior, 2010, quando foram registrados 13 casos, ou seja, um crescimento de quase 100% comparando um período com o outro.

Por outro lado, embora aparentemente estáveis, mas mesmo assim preocu­pante, nos anos de 2012 e 2013, foram registrados os mesmos totais de casos diagnosticados, ou seja, 7 em cada período.

Saúde alerta para aumento dos casos de AIDS e Sífilis

A Secretaria Municipal de Saúde está preocupada com o aumento dos casos de AIDS, cuja sigla brasileira é SIDA (Sín­drome da Imuno Deficiência Adquirida), doença pro­vo­cada vírus HIV Imuno­de­fi­ciên­cia Humana (VIH ou HIV, do inglês Human Immu­no­deficiency Virus), e de Sífilis que é conhecida tam­bém como Cancro Duro, duas das principais Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

Isso porque dados divulgados nesta semana, a­pon­tam que há 145 pacientes com HIV no município, sendo 12 deles re­gis­trados neste ano, e que 21 pacientes contraíram sífilis, sendo que seis são gestantes e 15 adultos.

No entanto, o setor de Vigilância Epidemiológica do município ressalta que todos os pacientes diagnosticados já recebem medicamentos da rede municipal de saúde e fazem a­companhamento com in­fectologista, psicólogo, enfermeiro e técnico de en­fermagem, farmacêutico e assistente social.

Por outro lado, segundo o último boletim epide­mi­ológico do Ministério da Sa­úde, os casos de sífilis adquirida (em adultos) aumentaram 32,7% no Brasil no período de 2014 a 2016. Entre gestantes, o crescimento foi de 20,9%, enquanto as infecções por sífilis congênita subiram 19% no mesmo período. Esses números vêm de encontro com as estatísticas municipais.

A diretora do setor de Vigilância Epidemiológica, Juliana Bressane, aponta que esse aumento tem múltiplas causas: queda do uso de preservativo, aumento do número de notificações de casos pela rede pública de saúde, questões culturais e sociais, falta de seguimento do protocolo durante o pré-natal (deve-se tratar parceiro sexual independente do resultado do exame e concomita­nte­mente a gestante), são uma das causas desse aumento.

Como forma de consci­en­tizar e prevenir a proliferação das doenças sexualmente transmissíveis, o setor, em parceria com o CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) realiza companhas, disponi­bi­liza testes rápidos nas Unidades Básicas de Saúde e no CTA, além de proporcionar o suporte de medicamentos.

Além dos moradores de Olímpia, a Saúde realiza a­tendimentos na micror­re­gião, que engloba as cidades de Altair, Cajobi, Gua­raci e Severínia. Os pacientes identificados nestas cidades são encaminhados á Olímpia para realizarem o tratamento.

Em caso de suspeita de infecção, o morador deve procurar a UBS mais próxima de sua residência ou o CTA para realizar o teste rá­pido. Mais informações pelos contatos (17) 3279-1400 – secretária da Saúde e (17) 3279-9702 – CTA.

80% dos casos de Aids estão na faixa entre 20 e 57 anos

De acordo com os dados do setor de Vigilância Epidemio­lógica da Secretaria Municipal de Saúde, aproximadamente 80% dos casos de pacientes diagnosticados com HIV Imuno­deficiência Humana (VIH ou HIV, do inglês Human Immuno­deficiency Virus), que, se mal tratado pode se transformar em AIDS, cuja sigla brasileira é SIDA (Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida), são de pessoas que estão na faixa etária entre os 20 e 57 anos de idade.

Porém, não é apenas isso que preocupa, mas sim o fato que outros 24 registros, ou seja, aproximadamente 16%, atingem pessoas que têm entre 50 e 79 anos de idade. Mas há também a faixa dos idosos – acima dos 65 anos – onde outras quatro pessoas se encaixam.

Além disso, outros quatro casos foram registrados na faixa etária entre 15 e 19 anos, sendo dois casos que foram registrados em 2011 e outros dois pacientes diagnosticados em 2016.

Na segunda faixa etária mostrada pela Vigilância Epidemiológica – entre os 20 e 34 anos – os casos foram registrados em 2007 (5), 2009 (2), 2010 (4), 2011 (9), 2012 (4), 2013 (5), 2014 (6), 2015 (3), 2016 (10) e 2-17 (8).

Dos 57 casos registrados na faixa etária entre 35 e 49 anos, um foi em 2006; 3 em 2007; 3 em 2008; 2 em 2009; 2 em 2010; 9 em 2011; 4 em 2012; 5 em 2013; 6 em 2014; 8 em 2015; 10 em 2016; e 3 em 2017. Outros 20 casos foram registrados na faixa etária entre 50 e 64 anos de idade: 1 em 2008; 3 em 2010; 6 em 2011; 1 em 2013; 2 em 2014; 2 em 2015; 3 em 2016; e 1 em 2017. Já na faixa entre 65 e 79 abis foram registrados 4 casos, 2011, 2014, 2015 e 2016, sendo um em cada ano.

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