07 de março | 2011

Delegado quer informações complementares de exame de Ruiz

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Foram pedidas seis informações complementares, pelo delegado João Brocanelo Neto (foto à esquerda), à médica legista, do IML-Instituto Médico Legal de Barretos, que realizou o exame necroscópico no motorista/comerciante Francisco Bazilio Ruiz (foto à direita), de 50 anos, assassinado com um tiro na boca, na noite de 1º de fevereiro, defronte o portão da garagem de sua casa, na rua General Osório, esquina com a 7 de Setembro.


Segundo o delegado, apenas depois de receber estas informações é que deverá concluir o inquérito policial e remetê-lo ao Ministério Público. O delegado quer saber as seguintes informações que não constam no laudo: 1) altura e peso do cadáver? 2) o tiro foi disparado a curta, média ou longa distância? 3) constatou buracos de mira na boca ou rosto? 4) a trajetória do projétil foi frontal e na horizontal ou em aclive ou declive? 5) o material (projétil) quebrou dentes? 6) o cadáver foi fotografado? Em caso afirmativo, remeter cópia.


Brocanello também requisitou e está aguardando informações da quebra do sigilo do telefone do posto de combustível da avenida Governador Adhemar Pereira de Barros, utilizado pelos acusados para pedir ajuda para retornar a São José do Rio Preto.


O delegado também quer o relatório das ligações do orelhão existente nas proximidades do posto, utilizado pelos acusados.


O menor de 17 anos e André Amorim da Silva, de 27 anos, vulgo “Neguinho”, pediram para Alexandre Santos, de 31 anos, vulgo “Carroça”, proprietário de uma lanchonete, para vir buscá-los em Olímpia. Em depoimento prestado na delegacia de polícia de Olímpia, ele declarou que não sabia que os dois haviam praticado o crime em Olímpia e que veio apenas para prestar socorro aos amigos.


Também informou o delegado, que “Neguinho” foi indiciado por prática de latrocínio consumado e pediu a internação do menor, que confessou ter disparado o tiro, na Fundação Casa.


Já “Carroça” poderá ser indiciado por prática de crime de favorecimento ou ainda arrolado como testemunha. Neste caso a decisão ficará a cargo do promotor público.

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