Considerando a Saúde local um grande problema a ser solucionado, o prefeito eleito Fernando Au­gusto Cunha afirmou que quer integrar a Santa Casa ao sistema de saúde pública do município. Para tanto, sua intenção é reativar o Pronto Socorro, reabrir a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e implantar o serviço de hemodiálise,

“Nós temos um problema crônico na Santa Casa. Precisamos fazer um pronto socorro lá, reabrir a UTI, hemodiálise. Então, a Saúde é uma área que precisa ser melhorada”, explicou durante a entrevista coletiva que concedeu à imprensa local no final da tarde de quarta-feira, dia 23.

No entanto, Cunha não fala em fechamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas sim em melhorar o atendimento à população. Porém, afirma que as emergências serão encaminhadas para o pronto socorro da Santa Casa, que deverá ser desenvolvido em parceria com os vários convênios particulares que utilizam o hospital. Para esse local, além do atendimento dos usuários desses planos, serão atendidos também os casos de vítimas de acidentes, por exemplo.

Com a saída dos casos de emergências da UPA, Fernando Cunha estima que o atendimento à população vai melhorar e, inclusive vai conseguir reduzir os custos dos serviços prestados naquele local.

Como se sabe, sem dar o resultado que a população esperava, o prefeito Eugênio José Zuliani pode já ter gastado mais de R$ 25 milhões para a manutenção da UPA, cuja responsabilidade, pelo menos por parte dela, é da OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Gepron (Gestão de Projetos da Noroeste Paulista), cuja sede é Araçatuba.

Inaugurada no dia 30 de junho de 2012, às vésperas do início da campanha eleitoral daquele ano, que visava a reeleição do prefeito Eugênio José Zuliani, a UPA era vista como uma forma de demonstrar, inclusive, que a cidade poderia sobreviver sem a Santa Casa de Olímpia.