22 de janeiro | 2017
Cunha fala em construir três pontes para desafogar o trânsito na área do Thermas
O novo prefeito de Olímpia, o ex-deputado Fernando Augusto Cunha, chegou aos seus primeiros vinte dias de governo, mas em poucos dias já tinha em mãos as informações necessárias para elaborar um pequeno plano de metas iniciais abordando os principais problemas da cidade. Estes pontos de vista foram apresentados em várias entrevistas que concedeu não só para a imprensa local, mas para as emissoras de TV regionais, onde abordou os principais problemas da cidade, destacando-se Saúde, Turismo, Segurança, entre outros.
Numa destas entrevistas, a veiculada pela TVTem de Rio Preto, Fernando abordou vários assuntos, mas, entre eles, além da Saúde que é um dos principais gargalos do município, um outro chamou a atenção: declarou que para desafogar o trânsito na Aurora Forti Neves, nas proximidades do Thermas, principalmente em dias de grande afluência de público, pretende, em conjunto com o Parque Aquático, estender a avenida por mais alguns quarteirões e construir sobre o leito do riacho Olhos D’água, mais três pontes e uma outra via ligando uma delas à via de acesso Álvaro Marreta Cassiano Ayusso, para facilitar a chegada ou a saída dos visitantes no sentido de São José do Rio Preto ou Barretos pela rodovia Assis Chateaubriand.
SAÚDE
Cunha começou respondendo perguntas do apresentador Jean Lourenço sobre a área da Saúde. “Começando pelo Aedes Aegypti, nós temos uma situação controlada. Olímpia teve 188 casos no ano de2016 contra cidades do mesmo porte que tiveram de 2 a 3 mil situações de ocorrências. O nosso esforço será manter e aperfeiçoar o controle. Nós temos uma equipe de 30 pessoas da vigilância epidemiológica de plantão, trabalhando aos sábados e domingos, que é quando as pessoas estão em suas residências. Vamos aperfeiçoar o que não está ruim e resolver e melhorar o que não está bom para que as pessoas possam frequentar Olimpia sabendo que a situação está controlada na cidade”.
Sobre a Saúde como um todo, Fernando elege como foco principal, a UPA, que está sobrecarregada. Pretendemos melhorar os atendimentos nas UBS – Unidades Básicas de Saúde, intensificando os atendimentos e buscando melhor resolutividade. É um trabalho de organização, de locação de médicos, para que tenha uma resolução dos casos direto nas UBS e o caso não chegue a UPA. Na Upa estamos fazendo um diagnóstico administrativo para reordenar, pois entendemos que o problema é mais administrativo. Vamos fazer o que for necessário para que a população que precise ir lá seja melhor atendida, mais acolhida. Mas entendemos que os casos de média e alta complexidade é que compõem o grande desafio. Isso ficou para trás. Nós temos que reabrir a UTI da Santa Casa que não está funcionando. Temos também que implantar de novo o pronto socorro do hospital para que os casos mais graves não se dirijam à UPA e depois tenham que ser transportada para a Santa Casa”.
ESCORPIÕES
Perguntado a respeito da infestação de escorpiões na cidade o novo prefeito contou que foram 288 casos em 2016, sendo 31 crianças o que considera como um quadro pior do que a dengue. “Nós estamos pensando em realizar mutirões de limpeza e vai requerer um empenho maior nosso do que na própria dengue”.
SEGURANÇA PÚBLICA
A respeito da segurança público Cunha afirmou que conversou com e o Coronel Marcondes que é o comandante da região e ouviu dele que a cidade tem um dos melhores indicadores de segurança na área do comando dele. “Mas não é por isso que a gente vai se acomodar. Queremos melhorar ainda mais. Vamos implantar um sistema de vídeo monitoramento nas principais áreas da cidade. Vamos ter um big brother em Olímpia”.
TURISMO
Cunha falou que o turismo é hoje o carro chefe da economia de Olímpia já representando 52% da produção econômica do município. “A iniciativa privada tem investido na ordem de 400 milhões ao ano em Olímpia. O Thermas deve investir este ano algo em torno de 20 milhões na expansão de suas atrações. Agora, o município tem apenas 40 milhões para todos os investimentos, sendo que de recursos próprios o município só tem 10 milhões. Vamos fazer um esforço de saneamento de redução de gastos para ter uma sobra de mais 10 milhões e ter 20 milhões de recurso próprios para investimento”.
E continuou: “Precisamos ser criativos e trazer a iniciativa privada para contribuir nestes grandes empreendimentos com a melhoria da infraestrutura da cidade. Mas a primeira preocupação que tenho é quanto às proximidades do Thermas dos Laranjais. Atualmente, quando tem acima de 12 mil pessoas na cidade, o trânsito fica precário. Então, a primeira coisa que vamos procurar equacionar é essa. Estamos discutindo com o Thermas a implantação de três pontes naquela região e a abertura de uma outra via ligando aquela região em outras vias de acesso para poder desafogar o trânsito e dar conforto para o turista.
REVITALIZAR O CENTRO
Ainda sobre o turismo, Fernando destacou: “outro lado é equipar a cidade para que o turista prolongue a sua estadia e conheça o centro da cidade. Olímpia é capital nacional do folclore e isto está legado a um plano inferior. Temos que resgatar isso e criar essa motivação. Fazer com que o centro seja o de uma cidade turística. Olímpia era uma cidade agrícola e o seu centro ainda trás essas condicionantes. O turismo tem que ser incorporado para dentro da cidade e isso a gente vai fazer nos próximos quatro anos. A gente pretende criar centros de artesanatos, centro de alimentações típicas da região, apresentação de grupos permanentes. Este mês ainda devo apresentar um projeto a órgão de governo para este ano de 2017, para implantação de calçadões no centro e de revitalização da praça central com a implantação de uma concha acústica que tenha apresentações permanentes de grupos musicais e de danças na cidade. Esse conjunto de atrativos a gente precisa criar”.
ESTADUALIZAR A NATAL BREDA
Já a respeito da rodovia vicinal Natal Breda que liga Olímpia a Tabapuã, Catiguá e a rodovia Washington Luiz, carreando grande volume de tráfego de turistas que vem da região sul do estado e do Brasil, o novo prefeito entende que precisa orientar os turistas para em Matão pegar a Faria Lima até Bebedouro e depois vir para Olímpia pela Armando de Salles. “Hoje é uma estrada muito melhor e a distância é a mesma, com terceira faixa, acostamento. Então é preciso sinalizar melhor as estradas e mudar os mecanismos de comunicação para que os turistas venham a usar outra estrada. A Natal Breda foi feita como uma vicinal há trinta anos e não suporta o trânsito atual, principalmente de caminhões pesados que a utilizam para fugir do pedágio da Washington Luiz”.
E continuou: “Não estou fugindo do problema da Natal Breda, mas para resolver o problema ela tem que ser estadualizada. Os municípios não têm recursos para arcar nem com as obras necessárias nem com a manutenção de uma rodovia com esse volume de tráfego e nem para suportar caminhões de 20 toneladas. Hoje temos caminhões de até 100 toneladas passando lá, desviando de pedágios. Então precisamos buscar o apoio do Estado. É uma luta política para conquistar a estadualização desta estrada”.
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