20 de agosto | 2018

Cunha anuncia 55.º Fefol prometendo seguir os escritos, vontade e memória de Sant’anna

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Durante a solenidade de encerramento do 54.º Festival Nacional do Folclore (Fefol), o prefeito Fer­nan­do Augusto Cunha, em seu discurso, além de agradecer a todos pela realização do evento deste ano, anunciou que o 55.º Fefol será realizado entre os dias 3 e 11 de agosto de 2019. Ele prometeu seguir os escritos, a vontade e a própria memória do idea­lizador e criador desse evento cultural, o folclo­rólogo e professor José Sant’anna.

“No próximo ano, comemoraremos 55 anos de Festival, de 3 a 11 de agosto de 2019, com o Jubileu de Orquídea, conforme deixou por escrito o professor José Sant’anna. Vamos respeitar a vontade e a memória do criador do nosso Festival”, observou ao final.

Em relação ao evento deste ano, que terminou no domingo, dia 12, a comissão organizadora anunciou que foi registrando um público de 130 mil pessoas durante os nove dias de festa, superando as expectativas iniciais.

O evento, iniciado no sábado, 4 de agosto, reuniu 55 grupos folclóricos e parafolclóricos de 17 estados brasileiros, sendo 14 deles inéditos, em uma mistura de cores, costumes, danças, culinária e sotaques.

Mais de 1.800 artistas e folcloristas passaram pelos palcos do festival na última semana, se apresentando no Recinto de Exposições e Praça das Atividades e Folclóricas e Turísticas Professor José Sant’anna, nas ruas, prédios públicos, nas escolas e parques, levando a cultura de seus estados para os quatro cantos da cidade.

No decorrer dos dias, foram diversas atividades. Além das apresentações noturnas de palco, foram realizados Seminários de Estudos relacionados ao Folclore, Minifestival, Gincana de Brinquedos Tradicionais Infantis, Peregrinação pelas ruas centrais, Simpósio de Estudos Etnomusicológicos, Rodada Cultural, apresentações no Museu de História e Folclore “Maria Olímpia”, visita ao túmulo do Prof. José Sant’anna e o desfile de encerramento.

Nesta edição, a Comissão Organizadora decidiu por manter algumas ideias do ano passado que deram certo e agradaram o público. Uma delas foi o palco principal, composto por dois palcos ligados por uma passarela, que permitiu uma maior interação dos grupos com os espectadores da arena.

Outra novidade foi a retomada das apresentações do Palco B, que levou o nome “Maria Jesus de Mi­randa”, uma homenagem em vida à ex-coordenadora do Museu de História e Folclore. Este ano, o espaço foi realocado, próximo ao parque de diversões, tendo a sua volta uma praça de alimentação. 

ENCERRAMENTO

Na noite do domingo, dia 12, a cerimônia de encerramento contou com uma apresentação da Facmol – Orquestra de Sopros e Percussão de Pereira Barreto, além dos grupos Xique Xique (Alagoas) e Paramazon (Pará).

Ainda na solenidade de encerramento foi realizada uma homenagem ao Capitão José Ferreira, fundador e coordenador do Terno de Congadas Chapéu de Fitas, que ilustrou o cartaz do evento desse ano.

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