MAIS TRÊS MORTOS BELA IMBECILIDADE ALHEIA!
Com mais estas três mortes Olímpia chegou a 17 óbitos ocorridos no mês de agosto, quase um caso por dia e quase o dobro de todos os casos de toda a pandemia em apenas 18 dias. Desde o início da pandemia já são 27 casos. Na quarta-feira morreram Paulo Sérgio de Morais, de 50 anos; Elói Leandro Tolfo Lourenço, conhecido como Lê, 35; e Onivaldo Fonseca, de 68 anos.

Olímpia viveu mais uma manhã tenebrosa. Logo cedo, com a notícia de que mais dois haviam morrido: um na Santa Casa de Olímpia e outro no Nossa Senhora de Barretos. Mas, pouco antes da chegada do almoço já começaram a circular na internet que outra pessoa havia morrido na Santa Casa: foram três mortes em poucas horas do dia 19 e Olímpia chegou a 27 mortes provocas pelo novo coronavírus.

Com certeza foram mais três pessoas mortas em razão da imbecilidade alheia de um exército de homicidas, milhares de imbecis que ficam andando pelas ruas, fazendo festas, ficando em filas e lotando supermercados sem seguir as regras de higiene, distanciamento e uso correto de máscaras.

A prefeitura confirmou por volta das 16 horas de quarta, 19, que, na manhã deste dia, foram registrados mais três óbitos de moradores de Olímpia positivos para Covid, totalizando 27 no município.

Os casos são de três homens, um de 50 anos, que estava internado há dez dias em Barretos, e os outros dois que estavam hospitalizados na Santa Casa. Um de 35 (internado desde o último dia 09) e outro de 68 anos (internado desde o dia 11). Todos possuíam comorbidades e tiveram complicações causadas pelo vírus, não resistindo.

QUEM SÃO AS TRÊS NOVAS VÍTIMAS DA COVID-19
O homem de 50 anos, que faleceu às duas horas da madrugada deste dia 19, no hospital Nossa Senhora em Barretos, após ficar 20 dias internado é Paulo Sérgio de Morais. Ele possuía comorbidades e era filho do irmão mais velho do vereador José Elias de Morais. Deixa mulher, filhos e netos.

No Facebook, sua filha, Suellen Patrícia, retratou todo o seu sofrimento em duas postagens distintas. A primeira, mostrando sua indignação pela pandemia: “Que dor é essa meu paizinho? Vamos te buscar, mas infelizmente sem vida? Te perdemos pra doença mais cruel que existe no mundo, COVID?”

Na segunda postagem já no cemitério esperando a chegada do corpo, Suelen expressou sua dor que deve representar a mesma situação enfrentada por todos os que têm que enterrar seus entes que morreram com suspeita ou contaminados pelo vírus:

“Estamos esperando você chegar pra te dar o último adeus, mas não vamos poder velar o seu corpo, não vamos te ver, caixão lacrado a despedida vai ser rápida… estamos todos aqui cada um no seu canto chorando e lembrando de como você foi um homem maravilhoso, a dor é muito grande o peito chega queimar, você foi de uma maneira tão dolorosa difícil aceitar que o covid te deixou sem o ar pra respirar, pra viver e pra continuar a amar… sua passagem aqui na terra foi divina!! Você nos ensinou que nesse mundo a humildade é em primeiro lugar, que o amor sempre vence tudo e que ajudar o próximo é fundamental. O Sr. foi o ser humano mais lindo e verdadeiro que ja conheci na vida, por onde passou deixou lindas lembranças… Dessa vez pai, você não conseguiu vencer, mas ficamos aqui pra vencer por você…”.

O RAPAZ DE 35 ANOS QUE MORREU NA SANTA CASA
O rapaz de 35 anos, que estava internado desde o último dia 09 na Santa Casa e também faleceu na manhã de quarta-feira, 19, é Elói Leandro Tolfo Lourenço, conhecido como Lê.

No perfil da mãe de Leandro, Irene Tolfo Lourenço, uma postagem de Luana Cristina Valério que também serve para exemplificar a situação de incredulidade com a pandemia. “Quando vira rosto conhecido aí fica difícil. Mesmo estando na linha de frente e vendo a proporção que esse vírus está tomando, nos sentimos impotentes, a situação nos foge das mãos e nada podemos fazer. Então queria pedir somente que as pessoas tenham consciência do que está acontecendo. E peço também a Deus que conforte o coração dessa mãe que está destruída Irene Tolfo Lourenço e de toda a família. Nosso eterno Tio Lê”.

AVÔ QUERIDO DE 68 ANOS TAMBÉM FOI LEVADO PELO VÍRUS
O último óbito do período da manhã de quarta-feira, 19, foi o de  Onivaldo Fonseca, de 68 anos, que ficou internado na Santa Casa de Olímpia desde o dia 11 deste mês.

Em seu perfil no Facebook o depoimento emocionado e cheio de saudade da neta, Laura Fonseca, mostra também o sofrimento e o sentir emocionado da ausência. “É com muita dor no coração e na alma que eu venho dizer, descanse em paz! Avô, você foi o homem que eu admirei, que me ensinou e que eu amei. A dor é grande, mas "Deus sabe de todas as coisas". Eu te amo muito e vou sentir sua falta todos dias que estão por vir. Mesmo com tanta dor eu tenho que dizer que sou grata por ter tido uma pessoa igual a você em minha vida, obrigado por tanto. Descanse em paz e brilha minha estrelinha”.

O QUE DIZEM OS NÚMEROS
Em apenas 19 dias do mês de agosto Olímpia já registrou quase o dobro de todos os casos de óbito registrados por covid-19 desde o início da pandemia. Com as últimas três mortes nesta quarta-feira, 19, um dia depois de outras duas mortes ocorridas no dia anterior, o município foi para 27 mortes até agora e 17 (170%) nestes 19 dias transcorridos do mês de agosto.

Nesta média, desde o início do mês já são 17 óbitos, o que dá um falecimento por Covid-19 a cada 26 horas, tudo levando a crer que o município está praticamente entrando no seu pico na pandemia.

Dos 27 óbitos registrados até agora, seis são mulheres (22,22%) e 21 homens (77,77%). Em termos de idade, a maioria absoluta se situa na faixa de mais de 60 anos: 21 (77,77%). Dois abaixo de 40 anos (7,40%) e outros quatro entre 40 e 59 anos (14,8%).

AS OUTRAS 24 MORTES POR COVID OCORRIDAS EM OLÍMPIA
O 24.º óbito ocorrido no município foi também de um homem de 79 anos, socorrido na UPA e vítima de uma parada cardiorrespiratória. Ele não chegou nem a ser encaminhado para nenhum hospital, faleceu na Unidade de Pronto Atendimento que já registrou outras duas mortes em condições semelhantes.

A 23.ª morte por covid-19 em Olímpia foi de um homem de 75 que estava internado na UTI do hospital Nossa Senhora em Barretos e acabou falecendo na manhã da terça-feira, dia 18.

A 22.ª vítima desta doença mortal foi José Roberto Miranda, de 54 anos, conhecido como “Gancho”, morador do distrito de Ribeiro dos Santos, que estava internado desde o dia 25 de julho na UTI da Santa Casa e possuía comorbidades.”.

A 21.ª morte aconteceu na sexta-feira, 14, de uma mulher de 73 anos que estava interna na UTI da Santa Casa.

A 20.ª aconteceu no início da manhã do dia 14 de agosto, na UTI do hospital Beneficência Portuguesa em Rio Preto e vitimou o técnico em refrigeração também bastante conhecido em Olímpia, Ielson Rangel Garcia, de 72 anos.

A 19.ª morte por Covid-19 em Olímpia foi a do empresário do ramo da panificação, Rivaldo Mussolin, 76, que ficou por vários dias internado na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa, em São José do Rio Preto e faleceu por volta das 03 horas da sexta-feira, 14.

A 18.ª foi na quarta-feira, 12, de uma senhora de 88 anos (18.º), internada na UTI da Santa Casa desde 03 de agosto.

O 17.º óbito também ocorreu no dia 12, na UTI da Santa Casa, de um homem de 62 anos que estava internado desde o dia 27 de julho.

O 16.º ocorreu também na quarta-feira, 12, quando após uma parada cardiorrespiratória na UPA, um senhor de 78 anos veio a falecer na UPA, sendo a segunda morte por covid na Unidade de Pronto Atendimento, sem chegar a ser internado na Santa Casa. Enquanto passava por atendimento, foi realizado teste rápido que confirmou a contaminação pelo coronavírus.

 AS OUTRAS MORTES DO MÊS DE AGOSTO
A 15.º morte por contaminação do novo coronavírus ocorreu no final da tarde de domingo, 09, às 17h28, de um policial militar que é bastante conhecido na cidade: o Cabo PM Reginaldo Pereira, de 49 anos, que perdeu a vida após ficar desde o dia 27 de julho tentando se recuperar do Covid-19 na Santa Casa local. Ele foi enterrado em Barretos, cidade natal, com cortejo da PM seguindo de Olímpia até aquela cidade com cerimônia realizada pelo 33.º BPMI.

O 14.º óbito por covid-19 em Olímpia aconteceu logo na manhã de domingo, 09, e vitimou o olimpiense Valdecir Picolotto, de 66 anos que estava internado no único hospital local desde o dia 28 de julho. Trabalhou na Baculerê e na Usina Guarani”.

A 13.º morte foi no sábado, 08, de um senhor de 80 anos, que estava internado há mais de uma semana na UTI da Santa Casa e possuía comorbidades.

O 12.º falecimento foi no mesmo dia de uma senhora de 92 anos, que estava internada na Santa Casa há mais de dez dias e não resistiu, falecendo na manhã daquele sábado (08). Ela tinha comorbidades preexistentes.

O 11.º foi no manhã de terça-feira, dia 04 de agosto, de um senhor de 86 anos, que estava hospitalizado na Santa Casa, apresentou agravamento do quadro e não resistiu.

10 MORTES DE 14 DE MAIO A 29 DE JULHO.
O 10.º óbito foi de uma mulher de 73 anos (terceira a morrer em Olímpia), no dia 29 de julho.

O 09.º foi num domingo, 27 do mesmo mês, outra mulher (70 anos) no período da manhã.

O 08.º, neste mesmo dia foi do pastor Rogério Marcelino, de 52 anos que morreu por volta das 21 horas.

Duas pessoas faleceram no dia 24 de julho: um rapaz de 36 anos (Ricardo Rodrigo Pereira – 07.º) e uma mulher de 78, a primeira mulher a morrer por covid-19 em Olímpia (6.º óbito).

A 1.ª morte de Olímpia foi de um paciente de 70 anos que faleceu no dia 14 de maio; a 2.ª foi de outro homem, de 68 anos, que veio a óbito no dia 20 do mesmo mês; o 3.º foi o empresário Joseph Humberto Catelani Rossi, 61 anos, que morreu no dia 01 de junho após ficar internado por mais de 20 dias no HB em Rio Preto; o 4.º, de 60 anos, veio a óbito no dia 08 de julho, após ficar mais de uma semana internado na UTI da Santa Casa; e o 5.º, de 72 anos, faleceu na noite do dia 14 do mesmo mês, na UPA – Unidade de Pronto Atendimento de Olímpia.