10 de dezembro | 2017

Caixa Federal faz o cliente tirar sapatos para entrar descalço dentro da agência

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Um caso de humilhação em nome da segurança foi registrado no início da tarde de sexta-feira, 01, na rua 9 de Julho, no centro, na Caixa Econômica Federal de Olímpia. Um cliente que queria entrar dentro do banco foi obrigado a tirar o sapato e entrar descalço no interior da agência.

Segundo o Boletim de Ocorrências registrado pela vítima na Delegacia de Polícia de Olímpia no mesmo dia, o fato aconteceu por volta das 13 horas daquele dia, quando Pedro Serri Neto, de 61 anos, residente no Jardim Tropical, se dirigiu até a CEF para fazer um depósito, mas que tinha que ser realizado dentro do banco e não nos caixas eletrônicos existentes na entrada.

Pedro alegou na polícia que se sentiu humilhado ao ser barrado pela porta detectora de metais. E o pior, segundo ele, é que o gerente teria sido chamado pela funcionária que distribui senha e não teria permitido a sua entrada.

Segundo Serri Neto contou na polícia, o gerente teria dito para que ele entrasse sem os calçados, pois achavam que seriam seus sapatos que estariam travando a porta no momento em que ele tentava entrar.  O cliente não teve outra alternativa senão tirar os sapatos e entrar descalço, somente de meia, na agência de Olímpia da Caixa Econômica Federal.

CEF: DIA DE POLÍCIA

No mesmo dia, mas um pouco mais cedo, por volta do meio dia, uma outra ocorrência foi registrada envolvendo a Caixa Econômica Federal de Olímpia. Desta vez, segundo está registrado na polícia, o gerente do banco teria chamado a polícia, dando queixa de que duas mulheres estavam pedindo dinheiro para os clientes que estavam no interior da agência.

O gerente contou na polícia que chegou a solicitar que deixassem a agência, pois a atividade que estavam exercendo não era permitida pelo banco, mas que as mulheres se recusaram. A PM apreendeu dois blocos de recibos de posse das acusadas em nome da Associação Civil Coração Solidário. As mulheres não apresentaram documentação de identificação da associação nem mesmo crachá. Uma delas foi ouvida pela polícia e liberadas a seguir.

 

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