29 de dezembro | 2013

Luiza já chegou nas livrarias

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Lonely Planet – Nova York
Antes, o sonho nova-iorquino concentrava-se na Times Square, nos teatros da Broadway, nas grandes lojas de departamentos Macy’s e Bloomindale’s, nos arranhas-céus e na famosa 5ª Avenida, que leva direto à boca do Central Park. Tudo isso continua lá, encantando turistas de todo o mundo, mas Nova York aumentou aos olhos do viajante: agora uma visita à cidade não está completa sem que se vá até ao Harlem degustar a saborosa comida caseira, ou cruzar a Ponte do Brooklyn para badalar no novo bairro da moda, Williamsburg, com seus brechós e bares retros no estilo anos 1940. Na versão atualizada do guia “Lonely Planet Nova York”, da Globo Livros, ganham espaço essas novas tendências. Dividido em 11 regiões, o livro detalha a cidade ao longo das mais de 450 páginas. Há capítulos dedicados somente à arte, à arquitetura e à história da megalópole. Hotéis e lojas receberam críticas de quem esteve lá recentemente, e pontos turísticos tradicionais, como a Estátua da Liberdade, tiveram suas informações revisadas para que o turista faça a visita da forma mais proveitosa possível. Escrito por autores jovens e apaixonados pela Big Apple, que sabem exatamente o que recomendar para cada tipo de viajante – esteja ele interessado em destinos GLS, em passeios para o dia e para noite e atrações ideais para crianças –, o guia não poupa o leitor de detalhes.  Vale à pena conferir!

 

 

1889 – Como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da Monarquia e a Proclamação da República no Brasil
Nas últimas semanas de 1889, a tripulação de um navio de guerra brasileiro ancorado no porto de Colombo, capital do Ceilão (atual Sri Lanka), foi pega de surpresa pelas notícias alarmantes que chegavam do outro lado do mundo. O Brasil havia se tornado uma república. O império brasileiro, até então tido como a mais sólida, estável e duradoura experiência de governo na América Latina, com 67 anos de história, desabara na manhã de 15 de novembro. O austero e admirado Imperador Pedro II, um dos homens mais cultos da época, que ocupara o trono por quase meio século, fora obrigado a sair do país junto com toda a família imperial. Vivia agora exilado na Europa, banido para sempre do solo em que nascera. Enquanto isso, os destinos do novo regime estavam nas mãos de um marechal já idoso e bastante doente, o alagoano Manoel Deodoro da Fonseca, considerado até então um monarquista convicto e amigo do imperador deposto. Essas e outras histórias surpreendentes estão em “1889”, o livro do premiado escritor Laurentino Gomes. A obra, que trata da Proclamação da República, fecha uma trilogia iniciada com “1808”, sobre a fuga da corte portuguesa de Dom João para Rio de Janeiro, e continuada com “1822”, sobre a Independência do Brasil. Com 416 páginas, a obra é da Globo Livros.

 

 

Berlim: 1961
Em junho de 1961, Nikita Khruschóv chamou Berlim de “o lugar mais perigoso do mundo”. Ele não exagerava: a resistência das potências ocidentais em desocupar militarmente a porção oeste da cidade, conforme exigido por diversos ultimatos do líder comunista que tentava conter as correntes de refugiados do Leste , gerou sem dúvida a mais grave crise política do pós-guerra. Culminando na construção do símbolo máximo da divisão do globo entre dois grupos antagônicos,o Muro de Berlim, que tornava palpável a metafórica Cortina de Ferro de Winston Churchill , a crise de 1961 foi a primeira e única vez na história em que militares e tanques norte-americanos e soviéticos estiveram frente a frente, a metros de distância. Um erro, um soldado que perdesse o controle, um comandante menos preparado, qualquer escaramuça poderia ter gerado uma guerra atômica em questão de minutos. Era um jogo temerário, de cujo resultado poderia depender a sobrevivência do planeta. De um lado da mesa, um presidente norte-americano pouco experiente e ainda carregando as cicatrizes da condução desastrada dos eventos na baía dos Porcos. De outro, um premiê soviético sofrendo pressões dos chineses, alemães orientais e grupos linhas-duras em seu próprio governo e que, com a aproximação do congresso do Partido Comunista, sabia que Berlim seria determinante não apenas para o seu futuro como para o do próprio Kremlin. Nenhum dos jogadores conseguia decifrar (nem sequer entender) o outro, e a cada semana que passava a situação se tornava mais crítica. Baseado em amplo repertório de fontes novas e entrevistas, “Berlim: 1961” narra em ritmo de thriller este que foi um dos eventos cruciais do Século XX, e é leitura obrigatória para a compreensão da história da Guerra Fria. De Frederick Kempe, o livro tem mais de 500 páginas e é da Editora Companhia das Letras.

 

 

Luiza
A biografia de Luiza Brunet conta a história vitoriosa da famosa “ top model” brasileira, ícone de beleza desde os anos 80, que resistiu lindamente ao tempo e às intempéries da vida. Narrando sua trajetória desde o nascimento, em Mato Grosso do Sul, com passagens pelo início da sua batalha, quando trabalhou como empregada doméstica e empacotadora, a obra, de autoria de Laura Malin, nos remete a um romance emocionado da menina do anterior que ganhou o mundo. A vida profissional e a vida familiar se entrelaçam nesta história inspiradora. Com 288 páginas, o livro é da Editora GMT.

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