08 de março | 2022

Bullying: Como Prevenir, Combater e Tratar

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Bullying: Como Prevenir, Combater e Tratar

Cris Poli, educadora argentina de renome internacional, proporciona suporte adequado a pais, educadores e responsáveis que precisam de orientação quanto às formas de acolher e atender vítimas de bullying e seus agressores. Em Bullying: Como Prevenir, Combater e Tratar, a autora reúne décadas de experiência em questões que dizem respeito à rotina das famílias para mostrar como estabelecer laços afetivos sólidos com os pequenos, a fim de proporcionar-lhes um desenvolvimento psicoemocional estável e confiante. Por meio de um roteiro de reflexões, Cris Poli dá ferramentas que permitem diagnosticar a ocorrência de bullying; os principais danos que essa violência pode causar; as providências a tomar e métodos de tratamento. Atual, o livro também faz um alerta quanto à questão do cyberbullying, com dicas de segurança na Internet. Para a especialista, o problema precisa ser identificado e curado desde a raiz. Por isso, seu livro traz uma abordagem bilateral, que focaliza todos os envolvidos, as vítimas e os agressores, inclusive as famílias. De forma didática e instrutiva, Cris Poli viabiliza uma rota para que pais, educadores e responsáveis lidem adequadamente com crianças que demonstram comportamento agressivo e lhes proporcionem um ambiente de confiança, transparência, amor e diálogo. Com 96 páginas, o livro é da Editora MC.

 

Alice Deve Estar Viva

Como ator, Werner Schünemann sabe o valor do texto, e, em especial, a relevância do diálogo, que vem a utilizar com frequência em suas obras. Nos palcos e nas telas, Werner interpreta personagens; no romance ele as cria. O resultado está aqui: um romance que merece esse nome, e que dialogará com os leitores assim como suas atuações cênicas encantam seus espectadores e fãs. Luciano, personagem criado por Werner em “Alice Deve Estar Viva”, está na meia-idade, separado de Alice, distante da filha Laura, acostumado com a rotina de trabalho no mercado de commodities, os estudos para uma entrada tardia na carreira diplomática e os passeios com Togo, o cão que divide com Luciano o apartamento em São Paulo e a solidão. Um recado enviado por Alice, sua ex-mulher, instaura uma imediata situação crítica que faz com que Luciano saia de São Paulo, da sua zona de conforto, e volte para o seu espaço original, o pampa gaúcho, especificamente em uma estância no interior de Bagé, onde a narrativa tem início. Dentre as idas e vindas, acontecimentos inesperados e reviravoltas eletrizantes fazem parte da trama. Tão dinâmico quanto a linguagem do romance. “Alice Deve Estar Viva” é um drama no pampa, mas não só: é do Brasil e, mais do que isso, trata da alma humana e das suas contradições, o que, ao fim das contas, é o que justifica uma boa narrativa. Werner Schünemann estreou no teatro ainda adolescente e tem sido ator ininterruptamente por quatro décadas, com intensa participação em dezenas de filmes, telenovelas e séries de sucesso que ganharam o mundo. Escreveu peças, dirigiu filmes desde então e, formado em História, foi também professor desta disciplina. “Alice Deve Estar Viva” é seu primeiro romance. É da Editora Almedina e tem 232 páginas.

 

Ritos de Passagem

Em uma viagem à Austrália, no início do Século XIX, Edmund Talbot mantém um diário, no qual narra suas aventuras para entreter o tio na Inglaterra. Talbot é um jovem com uma carreira promissora à frente, no serviço público da Coroa Britânica. Cheio de mordacidade e algum desprezo, ele relata o dia a dia dos marujos e oficiais e descreve os emigrantes em busca de uma nova vida. A bordo de um navio da Marinha inglesa, tripulantes e passageiros têm de conviver em um espaço exíguo, e a tensão entre eles parece cada dia maior. Talbot se envolve com uma passageira, que pode também estar se relacionando com outros homens. E, aos poucos, os companheiros de viagem começam a exibir sua verdadeira – e sombria – natureza. A situação se agrava quando um único passageiro, o jovem e aparentemente ridículo Reverendo Colley, atrai a antipatia e animosidade dos marinheiros, e a vergonha e humilhação podem se tornar mais perigosas do que o próprio oceano. De William Golding, o livro tem 216 páginas e é da Editora Alfaguara.

 

Julgamento em Notre Dame

O cenário deste romance situa-se na Universidade de Paris e na vizinha Troyes, período no qual a medicina era proibida às mulheres. Porém Felicie, ensinada por seu tio médico e professor, pratica a medicina inicialmente em Troyes, dedicando-se a compreender e tratar a doença denominada Fogo de Santo Antão ou Mal dos Ardentes, um flagelo mortal naquela época. Manteve um romance apaixonado com um jovem que abandonou o monasticismo para viver com ela e ajudá-la. Sua influência levou-a a confrontar-se com o arcediago da Universidade, arqui-inimigo de seu falecido tio Gilbert, travando com ele um debate sobre a doença do Fogo de Santo Antão. De Heitor Rosa, o livro tem 246 páginas e é da Editora Almedina.

 

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