14 de julho | 2019

Vídeo de “Barraco” de Niquinha na UPA viraliza nas redes sociais

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O vídeo de um verdadeiro “barraco” armado pelo presidente da Câmara Municipal da Estância Turística de Olímpia, Antônio Delomodarme, Niquinha, que teria sido gravado, segundo consta na tarde do sábado da semana passada, dia 6, quando ele destratava funcionário da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, acabou viralizando nas redes sociais, tamanha a agressividade dele, a ponto de quase agredir uma enfermeira.

No vídeo aparece Niquinha quase partindo para cima de uma enfermeira que lhe pedia que se contivesse, porque estava deixando as pessoas todas ali apavoradas, assustadas, dado o seu destempero e seus gritos.


Pior que o próprio Niquinha alegava que, embora estivesse usando do expediente do direito à fiscalização, que estava ali “prestando serviço para uma pessoa” que aguardava atendimento. No entanto, segundo comentários, não se tratava de um caso de urgência ou emergência, mas de um eventual caso de alcoolismo.

“São incompetentes aqui e sobra tudo para a gente na Câmara”, gritava Niquinha no guichê para duas atendentes não identificadas. A pessoa para quem ele “prestava serviço” estava ali, segundo ele mesmo disse, “há uma hora e meia e não tinha sido atendida”.

“Se tem preguiça não fica atrapalhando quem quer trabalhar, incompetência do capeta”, gritava o presidente da Câmara. Mas, um dos motivos que o levaram à UPA para destratar funcionários ao que consta terceirizados, foi que ele estaria “cansado de levar pau como vereador por causa da incompetência” daqueles funcionários, “que desligam o telefone na cara do vereador”.

“Tem preguiça não vem trabalhar, pede as contas e vai embora”, prosseguia ele, no vídeo de 1 minuto e 18 segundos distribuído pelas redes sociais. Feito isso, outro vídeo menor, de 44 segundos, mostra o vereador se aproximando da porta de entrada de pacientes, e sendo abordado por uma funcionária, que seria uma enfermeira, que apenas pedia que ele se acalmasse, para não desesperar os demais pacientes que estavam à espera de atendimento também, exatamente como aquela pessoa à qual ele fora “fiscalizar” o atendimento. “Eu sou vereador e tenho o direito de fiscalizar”, dizia ele encarando a funcionária. “Todo mundo tem direito”, respondia ela.

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