10 de abril | 2016

Upa lotada? Será que os números de Dengue, Zica, Chikungunya e H1N1 estão corretos?

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Do Conselho Editorial

Pelas redes sociais muitas manifestações acerca do péssimo atendimento oferecido na Saúde local com ênfase na UPA, que foi inaugurada antes da segunda eleição de Geninho como promessa de solução para o setor, mas que nunca foi solução para nada, até agora.

Basta uma pessoa postar uma reclamação acerca da demora do atendimento, da falta de ambulância, médico, ou equipamento quebrado que um enxame de opiniões brota com queixas e reclamações que não acabam mais.

Nada de novo, nenhuma novidade, desde que a incompetência se instalou na Saúde disfarçada de técnica conhecedora do assunto, que o setor foi sendo avaliado como catastrófico e assim seguirá, por conta da turrice, teimosia ou incapacidade de Eugênio para perceber que a fórmula é falsa e não deu certo.

Já houve tempo mais que suficiente para se compreender que esta adequação não funcionou e após mais de sete anos de infrutíferas tentativas já se pode concluir que Geninho, em suas inovações catastróficas, passará a história como crítico daquilo que não detinha conhecimento para solucionar.

Todos os seus discursos de campanha, toda sua arrogância, petulância e arroubos juvenis de alheio a realidade serviu para fertilizar o terreno da próxima eleição onde o tema saúde pública, pelo caos em que se encontra a mesma, virá com mais força do que quando foi candidato em razão do quadro de degradação em que se encontra.

Pior que isto, contribuirá até lá para ajudar a sua rejeição que se encontra altíssima, segundo pesquisa de jornal que avaliou sua aceitação no período eleitoral e há algum tempo atrás estava de acordo com o jornal, a rejeição próxima da aceitação naquele período.

Não se pode, por lógica, imputar apenas à Saúde ao péssimo desempenho da imagem de Eugênio, já que seu governo patina em quase todas as áreas e se afunda de tal maneira que se transformou em uma capitania hereditária distribuidora de cargos onde tudo gira em torno dos mesmos.

Não há, ao que tudo indica, grandes nomes da sociedade, de reconhecimento e de relevo social que desejem pegar na alça do caixão da administração que caminha para a tumba dos medíocres, agarrada a inexpe­rien­tes amadores que premia com cargos na certeza de que serão técnicos de nada, como o é a responsável pela Saúde local.

E de incompetência em incompetência vai crescendo a insatisfação local com o abandono da cidade, número de escorpiões, obras paralisadas, mato por toda parte e notícias de ostentação aliadas a promessas comuns a ano eleitoral.

Para distrair a população, fazer com que esqueçam desgraças maiores, já que há muitas delas, acena-se com vindas de Play Centers, indústrias, aeroportos, avenidas maravilhosas, estação de tratamento de água e esgoto, Parque Industrial, em total falta de sintonia com o que olimpienses queixam na rede social.

A cidade convive com a presença de uma quantidade enorme de escorpiões, significativa da imundície e do abandono que se encontra, já que este animal peçonhento se desenvolve e procria no lixo.

Se há a presença alarmante de escorpiões, consequentemente há grande quantidade de lixo; se há grande quantidade de lixo haverá também a possibilidade de inúmeros criadores de dengue.

Se na Upa os necessitados pacientes estão tendo, de acordo com denúncia de um deles, que levar lençol, há que se concluir que, se abandonaram a saúde pública o resto será resto do resto do resto.

E não é preciso muito para se chegar à conclusão que a pirotécnica gestão Geninho chegou ao fundo do poço. Uma pequena volta pela cidade bastaria para se notar o abandono em que se encontra. Lugares por onde desfila os que ala­van­cariam a mola mestre da economia local, seria mais que suficiente para se concluir que o mínimo que havia de administração acabou.

E, acabada, apela para jogadas de marketing e anúncios de futuro melhor que só ocorreriam após as eleições de outubro, quando serão trocados os mandatários das cidades.

Até lá o povo terá que conviver com esta realidade ficta, construção da paranoia moderna que introduziu a ideia de que a realidade virtual é mais importante que a verdade, que basta repetir a mentira à exaustão que ela se tornará verdade.

Enquanto isto se ouve pelas ruas e pela boca do povo que a situação é insustentável em quase todos os setores da administração e pior na saúde pública que despenca a olhos vistos, e se alardeia por ai que já há, inclusive esforço e movimento para que não se revele o número real de infectados com Zica Vírus para não prejudicar o movimento turístico da cidade.

À boca pequena, acrescentam a Chikungunya e a H1N1 no pacote de ocultamento, como onde há fumaça houve fogo, e se considerando que algumas pessoas próximas realmente foram acometidas pelas moléstias é de se ficar com o pé atrás e se prevenir: pode se esperar de tudo de quem não tem competência para se estabelecer.

Se os comentários são verdadeiros ou não acerca do ocultamento do crescimento do número de infectados com estas doenças só os incompetentes responsáveis pela saúde pública local poderiam falar.

Porém, mesmo que falem a verdade, pelo desserviço que prestaram ao setor ao longo de dois mandatos não habilita a que sejam acreditados.

Nada a fazer a não ser orar para que o que se fala por ai e se reclama nas redes sociais não seja tão verdadeiro assim.

Também pedir em orações que a irresponsa­bi­li­dade não tenha chegado a este nível de comprometimento onde se oculta algo grave para não ter prejuízo econômico e não se cuida para combater de forma eficaz o mal que, quando fora de controle, não terá como ser escondido.

Ai terá sido tarde demais.

 

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