“A Lei Geral de Proteção de Dados alcança quem
curte, compartilha ou comenta nas redes sociais
calúnias, difamações e injúrias e este jornal já
encaminhou para o setor jurídico análise das
postagens e comentários dos louvadores do
Bombeiro incendiário e dos membros
do Gabinete do Ódio”.

Do Conselho Editorial

Este jornal anunciou que foram colocados alguns outdoors na cidade de Olímpia, alguns elogiando o pré-candidato a presidência da República Jair Bolsonaro e um atacando o também pré-candidatoao mesmo cargo, Luiz Inácio Lula da Silva.

Os que teciam elogios ao presidente traziam os seguintes dizeres: BOLSONARO, O POVO TRABALHADOR DE OLIMPIA ESTÁ COM VOCÊ. Fechado com Bolsonaro. Família Liberdade e contra o comunismo. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

A intenção seria passar a impressão de que só trabalhadores optam pelo pré-candidato Bolsonaro e induzir que os que não são trabalhadores não estão fechados com a figura que defende a família, a liberdade e é contra o comunismo.

Em tese, a ideia doidivanas da polarização, da divisão da sociedade, do maniqueísmo, do jogo entre o bem e o mal, sendo que o bem está definido e o mal também.

Evidente que se trata de campanha antecipada, que não encontra amparo na legislação eleitoral que, inclusive proíbe a utilização de outdoors no período eleitoral.

O outdoor destinado a desconstruir a imagem de Lula no imaginário popular afirmava irresponsável e criminosamente: OLIMPIA- SP. AQUI ESSE BANDIDO É RECONHECIDO COMO “O TRAIDOR DA PÁTRIA”. FORA …MALDITO.

Pela leitura dos outdoors dá para se depreender que se um é um herói que luta junto a classe trabalhadoraem favor do bem, da família e da liberdade, o outro é bandido, traidor da pátria e maldito.

Evidente que esta manifestação além de criminosa em vários aspectos, não permite visualizar uma campanha eleitoral com debates de alto nível e preocupação com o futuro da nação.

É manifestação de miliciano, bandido, terrorista, marginal, descumpridor das leis que imagina que pode resolver tudo no braço, facada e bala.

Gente cheia de ódio, sem conexão alguma com a realidade, que quer traçar regras próprias para uma sociedade em que não se possa existir pensamento que contrarie a idiotice que interpretam como pensamento.

O assustador é que fazem uma leitura miliciana e autocrática da liberdade de expressão, como se viver em sociedade fosse criar regras próprias para cada situação.

Transformado em matéria por este jornal, o Boletim de Ocorrência, elaborado a partir da solicitação da presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores, Monica M. de Lima Nogueira, os bolsominions inconformados se insurgiram contra a retirada do infame outdoor.

Mais que isto, manifestaram sua indignação e ódio contra este jornal por ter publicado a matéria e alguns, possuídos por uma loucura demoníaca e terrorista, louvaram o incêndio criminoso levado a cabo contra este jornal pelo ex bombeiro incendiário Claudio Baia.

Na mesma esteira, os que gritam contra a liberdade de expressão, contrariados, louvam o autor de um ato criminoso contra a liberdade de imprensa, pelo simples fato de ver anunciada a retirada de um outdoor que contraria a legislação eleitoral com conteúdo agressivo, bem típico de mentalidades doentias em uma sociedade em declínio.

É assustador o crescente de fanáticos possuídos pela visão nazifascista que os fazem pensar que detêm o monopólio do ódio e do exercício do temor pela ameaça e, em razão disso, é permitido tudo e aos “outros” nada pode ser permitido.

O que o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores buscou foi o que todo cidadão de bem deveria buscar e louvar, o cumprimento da lei e da ordem na sua integridade, com respeito e civilidade.

Os outdoors elogiando Bolsonaro e depreciando Lula não deveriam estar sendo expostos em confronto direto com a legislação eleitoral em uma demonstração de que as hordas milicianas e os gabinetes do ódio se colocam acima da ordem e da lei.

A retirada do outdoor referente ao ataque ao ex presidente Lula é como se fora a confissão de que os desordeiros, meliantes e terroristas que louvam gente da estirpe do incendiário terrorista Claudio Baia, sabem que estão errados e desejam forçar, pela truculência, seus erros e ódios.

Estão agora nas redes sociais incomodados porque o descumpridor da lei retirou, por conta própria, a mensagem que pode implicar em responder judicialmente por sua irresponsabilidade, desvirtuando criminosamente o processo eleitoral.

Embora tenha retirado o outdoor é sabido que cópias do Boletim de ocorrência foram encaminhadas ao Diretório Nacional e do Estadual do Partido dos Trabalhadores que, através do seu setorial jurídico, possivelmente irá tomar medidas judiciais cabíveis.

Aproveita-se o espaço para informar que a Lei Geral de Proteção de Dados alcança quem curte, compartilha ou comenta nas redes sociais calúnias, difamações e injúrias e este jornal já encaminhou para o setor jurídico análise das postagens e comentários dos louvadores do Bombeiro incendiário e dos membros do Gabinete do Ódio.

A retirada do outdoor mostrou que são muitos os incendiários terroristas na cidade e que quando se é tolerante com os intolerantes o que se consegue é alimentar o ódio, a perseguição e o preconceito que destroem a liberdade de expressão e o estado democrático de direito.