26 de setembro | 2021

Olímpia projeta o futuro no Turismo.

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“A vocação do município neste momento é claramente turística e não
investir pesado neste setor em tempos que a economia reflui
significativamente seria como perder o bonde da
história e mais que isto, construir
um bolsão de miséria na cidade”.

 

Do Conselho Editorial

A cidade de Olímpia, Estância Turística através do Poder Executivo, tem centrado esforços no sentido de fortalecer a vocação turística do Município.

Embora os críticos contumazes e os opositores políticos do primeiro mandatário teçam criticas, às vezes muito severas em relação à administração, em alguns aspectos tem havido acerto nas políticas públicas.

Está claro, no entanto, que os críticos contumazes não deixarão de ser contra toda e qualquer administração, por que esta é sua identidade e deixar o negativismo seria como se afastar da essência do ser.

Da mesma maneira, os opositores políticos, por desejo de ocupar o espaço de poder, jamais deixarão as criticas de lado por interpretarem que esta é a forma de desgastar quem comanda a cidade e de valorização de quem contesta este comando.

Em síntese, da mesma maneira que quem é favorável elogia para que seu grupo continue no comando da Estância, quem é contrário critica cada ação para ocupar o espaço administrativo, porque entende que poderia fazer melhor.

Esta lógica das disputas políticas não é algo novo e nem existe previsão para que acabe.

Porém, deixadas as paixões de lado e olhando pelo olhar de quem observa que a lógica do capitalismo passa pelo lucro, geração de emprego e organização do sistema, para que estas coisas se deem, a visão critica permite observar que a atual administração pavimenta bem a caminhada na direção do futuro econômico da cidade.

Está bem claro que os governantes que antecederam o atual não detinham muita criatividade para colocar em prática algumas fórmulas simples e objetivas, para ofertar ao turista maior gama de atrações, para ampliar os valores econômicos deixados na cidade quando de sua estada por aqui.

Tomemos a administração anterior, cuja família detinha interesses no mercado imobiliário e na implantação de loteamentos e a cidade teve o maior número de loteamentos que Olímpia já teve desde que começou a exploração o turismo.

Hoje, sobram grandes espaços não ocupados e um problema razoável para o município resolver em razão dos inúmeros terrenos vazios e a obrigatoriedade de implantação de infraestrutura.

Não se pode negar que este crescimento de forma desorganizada da cidade gerou emprego e trouxe divisas para o município, embora premiasse apenas o setor imobiliário.

A atual gestão aparelha a cidade para oferecer um número de atrativos que organiza o setor turístico tanto na área do atendimento de algumas necessidades básicas do cidadão turista quanto a necessidade de cultura e lazer.

Facilmente observável que a Santa Casa de Misericórdia, embora ainda cheia de problemas, com grupinhos predominantes dominando setores sob o estigma do próprio umbigo, deu um salto significativo na oferta de serviços e atendimento à população e aos turistas, que não aconteceria, não fosse a interferência direta do gestor municipal.

A UPA, por sua vez, assim como a Santa Casa, avançou em alguns, tanto que viu diminuído de forma significativa o número de reclamações nas redes sociais.

E se não se organizaram mais, de maneira mais técnica e abrangente, o motivo pode estar relacionado à pandemia que consumiu muita verba pública em seu combate.

Por outro lado, alguns equipamentos estão sendo montados e pensados para que o turista possa ter um envolvimento mais próximo com a cidade e seus valores.

O Museu de Arte Sacra, a restauração da antiga estação ferroviária que se transformará no futuro Museu do Folclore, a restauração do painel da Escola Santo Seno, revitalização da Avenida Brasil, o coreto da Praça da Matriz, etc.

Estas obras com certeza vão propiciar entretenimento e cultura àquele turista que quer interagir com a cidade, indo além da frequência às atrações permitidas pelos parques.

Estas intervenções públicas, quando concluídas, colocarão o município no circuito de cidades que conseguiram criar outras alternativas, além das que tinha como destino e meta dos turistas, para alavancar suas economias.

Observa-se que estes novos espaços além de envolver os turistas com a cidade, criarão novas oportunidades de emprego e possibilitarão que a concentração dos turistas na região dos parques temáticos e outras atrações seja distribuída para outras regiões do município.

Neste aspecto a atual administração tem acertado.

A vocação do município neste momento é claramente turística e não investir pesado neste setor em tempos que a economia reflui significativamente seria como perder o bonde da história e mais que isto, construir um bolsão de miséria na cidade.

E, mesmo que os críticos contumazes e os opositores políticos do primeiro mandatário teçam criticas, às vezes muito severas em relação à administração, e seja necessário se rever os mecanismos de controle dos investimentos para evitar a falta de comprometimento com a cidade e evitar que sobre para a população apenas as latrinas para serem lavadas, em alguns aspectos tem havido acerto nas políticas públicas.

Atuar para que o turismo seja o carro forte do município neste momento é uma delas.

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