13 de fevereiro | 2022

Olímpia estaria com um prefeito de fato e um prefeito de direito?

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“A politicagem, o grassar do medo, a utilização do bem público
para satisfazer desejos satânicos, não podem ser coisas
preconizadas por discípulos de Cristo, mas sim por
demônios travestidos de quase pastores”.
Mestre Baba Zen Aranes.

 

NÃO DÁ PARA …

… acreditar que um prefeito com a experiência administrativa e política de Fernando Cunha tenha se rendido à situação que parece estar se delineando com a denúncia feita por ex funcionária da Prodem esta semana, de que estariam exigindo o famoso atestado de “QI – Quem Indicou”, para recontratação dos funcionários da empresa municipal em processo de extinção.

MUITO MAIS …

… grave ainda, seriam outras de que a estrutura municipal estaria sendo utilizada pelo El presidente (ao que parece, discípulo de Maduro) para distribuir remédios e para a chamada politicagem.

MAS, PIOR …

… ainda, seria o clima de medo supostamente instalado entre os funcionários municipais que seriam ameaçados de perderem os empregos pelos tentáculos de El Presidente que alegariam que ele tem poderes para tanto.

JÁ VAI DE ALGUM …

… tempo que se ouve aqui e ali, histórias de pessoas atingidas por tal imbróglio.

GRANDE PARTE …

… delas vinha de situações esquisitas ocorridas justamente na farmácia municipal, onde a esposa de El Presidente está lotada em cargo comissionado (possível nepotismo cruzado – ou pelo menos situação totalmente imoral, pois leva justamente a situações como esta).

BARRACOS …

… de pessoas (a maioria, ao que se informa, de evangélicos) que se dirigiam ao local para pegar remédios, não por desígnio de médicos da rede, mas por ordem de El Presidente e tinham os medicamentos negados.

AO SE TENTAR …

… descobrir o que estava acontecendo, sempre se esbarrava no medo dos próprios funcionários de perderem seus empregos. Enfim, ninguém queria falar. Os barracos, no entanto, eram do conhecimento público.

MAS UMA SERVIDORA …

… que ali estava, mas contratada pela Prodem, era a maior pedra no sapato do possível esquema. E, como não há mal que perdure para sempre, justamente esta funcionária, ao ter pedido de indicação de vereador como condição para ser recontratada, acabou desencadeando a explosão do esquema. Ela botou a boca no trombone.

ABRINDO UM …

… parênteses para mostrar mais detalhes deste intrincado capítulo de uma novela dantesca, na semana passada, surgiu um boato insistente, vindo justamente da dita farmácia, ou reduto, ou exemplo do que seria a configuração da série “Contos de Aia” ou de uma teonomia totalitária fundamentalista cristã que, na história fictícia, derrubou o governo dos Estados Unidos.

OS COMENTÁRIOS …

… eram insistentes de que por “ordem” de El Maduro, seria colocado na Saúde um secretário de sua influência, que já mostrou no passado ser serviçal do demônio travestido de anjo.

CLARO, …

… evidente e lógico, que para que o “grande esquema” de distribuição de remédios públicos fosse efetivado, já que não adiantaria só eliminar a barreira da funcionária que era empecilho, mas também a secretária que não admitiria tal situação e era exigente no atendimento aos protocolos de distribuição de medicamentos.

SE O PROJETO …

… era real (de troca de secretário) não se configurou. Pois o próprio prefeito confirmou que isso era mera conversa fiada e que não passava tal alteração pela sua cabeça.

ENTÃO, …

… agora, a pedra do jogo de xadrez se encaixou. Era mera ameaça para que a secretária fosse condescendente com tal esquema.

CLARO, TUDO …

… acabou vindo à tona apenas em razão da avidez com que “Madurão” parece estar querendo tomar conta do pote, ou visando extirpar a funcionária contrária o esquema, pediram para a dita cuja, uma carta de indicação de vereador e cópia do título de eleitor. Claro, ela não aceitou e foi na polícia registrar Boletim de Ocorrência. Aí a bomba estourou.

MAS, NÃO DÁ …

… para ser promotor e juiz ao mesmo tempo e é preciso aguardar o desenrolar moroso e nem sempre justo daquela que se chama justiça.

MAS NÃO É …

… que durante o programa de rádio que este colunista ancora pela Rádio Cidade, uma internauta colocou um comentário que, pouco tempo depois apagou (talvez por medo de represálias), mas foi “printado”, narrando um fato que presenciou na farmácia.

O COMENTÁRIO …

… que teria se originado de um perfil do “Face” de nome de Priscila Santos diz o seguinte: “Mas gente, vários assuntos envolvendo o mesmo nome e ninguém faz nada. Tem a esposa que já foi apontada por nepotismo e ficou tudo bem, mas continua fazendo política onde trabalha e orientando pessoas da sua convivência e ir pegar medicação sem receita, pq estava lá e vi quando uma senhora deu um barraco lá pq ela tinha mandado entregar porém ela não estava lá e não entregaram”.

José Salamargo, entendendo que mesmo que não se prove nada e a justiça não condene “Madurão” por este possível e denunciado esquema, não há mais como o prefeito manter a esposa do dito cujo trabalhando na farmácia municipal, pois a imoralidade do fato existe, é palpável, justamente em razão de possibilitar tal ato. Depois, se ouvir em particular, os próprios funcionários do local, garantindo a eles que não serão perseguidos nem mandados embora, com certeza, ficará sabendo que existe muito mais mistério entre o circo da Aurora e o “point” evangélico na rua Síria, do que possa imaginar a sua vã filosofia.

Mas, se nada acontecer, a ideia que será passada é a de que o prefeito ou fez vista grossa e está ciente dos fatos, ou está refém do “Madurão” e já não governa mais a cidade. Aí, teremos virado uma Venezuela? Tudo dominado pelo “Madurão”?

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