06 de agosto | 2022

Folclore um festival de brasilidade

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“Com as tradicionais lembranças da memória do saudoso
professor José Santana, que neste sábado e até o dia 14
seu espírito esteja bailando entre um som e outro
e sua alma eterna criança esteja flutuando
entre os espaços que as danças
deixam entre os passos”.

 

Do Conselho Editorial

Após algumas edições sendo levadas de forma virtual, o 58º Festival do Folclore volta a ocupar o espaço do Recinto onde ocorrerão apresentações de grupos e manifestações folclóricas de diversos estados brasileiros

Criado por alguns professores da Escola Capitão Narciso Bertolino, tendo à frente o professor José Santana, há aproximadamente 60 anos nascia o festival realizado no mês de agosto e que confere à cidade o título de Capital Nacional do Folclore.

Considerado um dos festivais mais importantes do país, em razão da pandemia o evento foi realizado no formato totalmente virtual em 2020, no ano passado, 2021, a edição foi híbrida, com apresentações gravadas e ao vivo, transmitidas em tempo real pelos canais oficiais do festival,na Internet, alcançando mais de 110 mil pessoas no Brasil e no mundo. No entanto, também sem a presença de público.

Neste ano em que retorna para o recinto, o festival terá a participação de cerca de 50 grupos folclóricos e parafolclóricos de 18 estados de todas as regiões brasileiras.

Serão 56 participantes, sendo 32 grupos visitantes, 22 de Olímpia e duas apresentações culturais de orquestras.

Do total, 35 grupos são considerados folclóricos e os demais parafolclóricos.

Além dos grupos que possuem longa história de participação no festival, a edição deste ano irá contar com 7 grupos inéditos, cinco deles integram a programação do evento pela primeira vez e dois participaram da edição híbrida, em 2021, e estrearão no palco do festival presencialmente.

O recinto foi reformado e tudo indica que, embora de forma mais modesta, o festival promete um recomeço, uma retomada das atividades folclóricas de forma presencial em grande estilo.

Não se pode e não se deve exigir que as coisas ocorram como ocorreram nos melhores anos do Festival Nacional do Folclore.Houve uma pandemia, uma paralisação quase geral e que atingiu principalmente o setor cultural e a retomada deverá ser lenta e gradual.

No entanto, ao que tudo indica e pelos esforços publicamente demonstrados pelos organizadores, conclui-se que a intenção é apresentar um espetáculo de altíssimo nível que repare a ausência e prepare os festivais vindouros.

A edição deste ano presta uma homenagem especial à Associação Folclórica Boi de Mamão do Pantanal, de Florianópolis – SC, que foi escolhida como grupo homenageado, ilustrando o cartaz oficial do evento.

A Associação tem mais 50 anos de história e o grupo é considerado um dos mais antigos da capital catarinense, com uma apresentação que conta a tradicional história da morte e ressurreição do boi, um clássico da cultura de Santa Catarina.

Com as tradicionais lembranças da memória do saudoso professor José Santana,que neste sábado e até o dia 14seu espírito esteja bailando entre um som e outro e sua alma eterna criança esteja flutuando entre os espaços que as danças deixam entre os passos.


 

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