08 de janeiro | 2023

Devagar as coisas parecem voltar a normalidade

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“Sob o signo da liberdade e da esperança, nasce um novo tempo e oxalá haja sol para aquecer e abrigar com seu calor todas as almas desejosas de seguir, prosseguir, desejando pra si e pra todos o que pode haver de melhor”.

 

Do Conselho Editorial

O ano que passou talvez tenha sido um dos mais dramáticos para este período da história da humanidade.

Foram muitas as situações dramáticas que trouxeram uma aura de infelicidade e temor em relação ao destino dos que habitam este planeta.

O mais terrível e temível, que ainda ronda e frequenta a sociedade, foi a Covid-19, que disseminou em milhares de pessoas e continua fazendo vitimas mundo afora e aqui no Brasil.

Foram e continuam sendo dias de muita angústia, de muita tristeza, em que chorar os mortos e gritar pela volta da vida em total liberdade e sem restrições foi e é a tônica.

As relações comerciais, a produção, os empregos, a renda, tudo que se refere as necessidades para uma vida desenvolvida, pelo prisma da dignidade humana, foram severamente comprometidos.

Saiu do fundo do esgoto das almas e dos espíritos uma subespécie de ser humano, sem empatia alguma, para quem a vida não vale nada, vale muito menos que o bem de consumo, a produção e comercialização do mesmo.

Milhares e milhares de pessoas lutavam como loucas para que não houvesse prevenção a doença, fazendo campanha a favor da abertura do comércio e contra o uso de máscaras.

Sem contar que foi uma verdadeira loucura a disseminação de discursos contra a vacina, conjugada com a defesa de medicamentos comprovadamente ineficazes para o combate da epidemia.

Não se pode e nem se deve dizer que tais ações ocorreram só no Brasil porque foi um fenômeno mundial.

O Brasil se destacou pelo número elevado de fanáticos que se rebelaram contra a ciência; pelo grande número de mortos e pela quantidade de autoridades que se opunham a ciência e abraçaram posturas obscurantistas.

Na sequência, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia que trouxe, no início, a possibilidade de uma guerra mundial e deixou parte dos povos e governantes das nações que poderiam ser atingidas pelo armistício em polvorosa.

Somada a questão da paralisação obrigatória provocada pela Covid o cenário trouxe reflexos negativos sobre o aumento da pobreza, da miséria, do desemprego.

O mundo respirou muito mal nos últimos dois anos e continua a beira do abismo, com maiores chances de conseguir superar obstáculos grandiosos e rumar na direção da retomada da paz e da recuperação das economias.

Este ano iniciado, mesmo que ainda não tenha sinalizado com grandes novidades ou projetos universais que abracem o desejo de felicidade e harmonia que sonham todos os mortais normais que lutam por ciência, cultura, entendimento, é um ano que nasce com características e promessas de que boas novas irão ocorrer.

O cenário nacional, conjugado com o internacional, acena na direção de novos ares, de novas boas intenções, de distanciamento de realidades paralelas e de abraços fraternos a vida real e pulsante, que virá sem pedir licença ou bater continências a marechais de pijama.

Sob o signo da liberdade e da esperança, nasce um novo tempo e oxalá haja sol para aquecer e abrigar com seu calor todas as almas desejosas de seguir, prosseguir, desejando pra si e pra todos o que pode haver de melhor.

Que as esperanças não sejam apenas ecos e que não se percam no agora.

É o futuro que todos anseiam.

Que ele venha iluminado, com muita fé, alegria, harmonia, entendimento e paz, muita paz.

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