30 de agosto | 2015

CPMF loucuras de um governo mais perdido que barata em baile

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Do Conselho Editorial

Cresce a grande dificuldade que na maioria das vezes o governo demonstra ter para tomar decisões importantes para o rumo do país, em parte delas percebe-se que o desgaste ultrapassou significativamente nas rodas do poder a ideia de que a presidenta Dilma tem, às vezes, uma enorme dificuldade de lidar com a realidade.

Não bastasse o limite do que muitas vezes era esperado até pelos que se opõe ao governo.

Vários são os exemplos da morosidade que levaram a presidenta ao desgaste em que se encontra e ao CPMF loucuras de um governo mais perdido que barata em baile.

Ao que tudo indica continuarão acontecendo, pois tudo indica que ela e seus assessores não se deram conta da gravidade que a baixa aceitação de seu nome traz para alimentar a intenção de impedimento de seu governo como pretende a oposição.

No meio de uma revolta total, no momento em que conquista um pouco de fôlego que poderia iniciar a retomada da volta da credibilidade de seu governo, tira da manga do colete a  sepultada ideia do governo Fernando Henrique de trazer de volta a CPMF.

Simplesmente inconcebível que em pleno início de crise que caminha para recessão se tente ressuscitar algo desacreditado que sangrou os bolsos dos brasileiros com a finalidade de resolver os problemas graves do setor de Saúde que não resolveu com o mesmo discurso de pano de fundo.

Se o governo Dilma tivesse alta aprovação, gozasse de prestígio junto a maioria da população, tivesse credibilidade, ainda vá lá. No descrédito que se encontra querer ressuscitar uma taxação, por mínima que seja, é ter a intenção da provocação de mais movimentos de ruas, de mais manifestações.

Dona Dilma, está em outro planeta, totalmente divorciada da realidade brasileira, tanto que seu vice Michel Temer não endossa a proposta exatamente por sentir que se trata de nitroglicerina pura que fará explodir o seu governo que se encontra próximo do desfiladeiro com a oposição querendo empurrá-lo para o impeachment.

Dias destes, a presidência, de forma atrasada, como sempre, admitiu a existência de uma crise no Brasil e nem bem deglutiu a insatisfação do povo em relação a assunção do que era amplamente sabido e contestado pelos detentores do poder, vem a mandatária e seus assessores defenderem a ideia da implantação de mais um imposto para sangrar o já sangrado bolso do cidadão.

Dificilmente esta ideia seguirá adiante, não encontrará respaldo nem na maioria de sua base de sustentação.

No entanto, se insistir na pretensão, ficará patente que não se trata apenas de invencionice ou mesmo da intenção da provocação de desgaste de sua imagem e do partido do qual faz parte, mas sim parte de sua personalidade estar desatenta ao jogo político, aos bastidores, aos conchavos e a necessidade de recuos que sua visão de técnica afeita a burocracias não conseguirá visualizar nunca. Razão pela qual continuar´´a administrando crises ate o final do mandato, se chegar no final, muitas vezes criada por si mesmo, ou por seus pares.

 

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