20 de fevereiro | 2017

Comentário a respeito da presidenta da Apeoesp Maria Izabel Azevedo Noronha

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Omar Eduardo de Nadai

Sra. Presidenta Maria Izabel Noronha, é com muito pesar que li sua matéria a “Aprovação da MP 746 é um golpe contra a juventude”.

Primeiramente a Sra. está totalmente equivocado em considerar o atual presidente do Brasil Mi­chel Temer como ilegítimo (em tempo, não votei no presidente e sou contra tudo e todos que apoiam ou apoiaram o corja corrupta do PT). O Congresso Nacional em um de seus raros momentos de lucidez, de modo democrático, apeou do poder a presidente Dilma Russef que juntamente com seus parceiros nestes 16 anos de PT afundaram nosso país, atacaram os empresários brasileiros com impostos e ideologias, apoiaram falsos sem terras a invadirem terras produtivas e se alinharam nosso Brasil com países sem expressão mun­dial e de esquerda (leia-se Cuba, Bolívia, Ve­ne­zuela e vários outros). Isto sim foi um governo ilegítimo, pois não governou para o povo e sim pa­ra a manutenção do plano de poder dos petralhas.

Em segundo lugar a Sra. se refere à MP 746 e à sua aprovação um golpe. Golpe foi o que nestes 16 anos fizeram com o ensino neste país, fazendo com que o país retrocedesse em todos os índices de avaliações estudantis no mundo, golpe pela educação ter líderes como a Sra. que quase nada de prático fizeram para melhorar o ensino, inclusive colocando na grade curricular literatura e ideologias ultrapassadas de esquerda. Isto sim foi golpe.

Portanto, ao invés da Sra. ficar atacando uma tentativa de mudança de ensino no Brasil, porque nos seus tempos de “mili­tância” educacional (incluindo a presidência da APEOESP) não lutou para uma melhora real no nosso ensino? Agora que estão tentando uma mudança para ver se melhoramos a Sra. se posiciona contra? Não sei qual sua ideologia política, mas pela sua matéria sinto que está alinhada com o modus operandi de partidos de esquerda, que nada ou pouco fazem (a não ser sonhar e se agarrarem às barras de governo, para trabalharem pouco e ganharem muito), veêm que algo não está dando certo (o ensino por exemplo) mas não aceitam o erro e quando alguém tenta algo diferente partem para a crítica.

Lamentável seu ponto de vista e mais lamentável ainda é a APEOESP estar sendo representada por profissionais como a Sra.

Em tempo, tenho 54 anos, sou técnico em contabilidade, engenheiro agrônomo, especialista em engenharia de segurança do trabalho, fui professor de cursos técnicos na área agronômica, assim como fui professor em faculdade de administração, onde através do meu criticado “notório saber”, sem ter formação na área mas com experiência prática administrativa, ministrei várias matérias tendo sido nestes 7 anos de magistratura sido homenageado como paraninfo, como professor e outros agracia­mentos.

E em tempo, desde meus 16 anos luto politicamente contra todos partidos e pessoas que se alinham com a “esquerda”, pois na maior parte das vezes são utópicos, sonhadores, não percebem que tem deveres mas só querem direitos, ao contrário de empreendedores e capitalistas, que na sua ânsia de trabalho e reconhecimento, produzem riquezas, fazem um país crescer e geram emprego e renda.

Nota da Redação. Embora o editor e este jornal não concordem nem com o conteúdo e nem com a forma agressiva do ilustre missivista, entende que a questão é mais complicada do que o embate entre a direita e a esquerda, ambas abrigando corruptos e delinquentes que destruíram e continuam destruindo este país. Mas a democracia é feita de debate. Quanto ao artigo da presidente da Apeoesp, fica a ressalva de que ele não foi enviado exclusivamente a este jornal, mas, pela importância do assunto, foi tirado do site da Apeosp, para onde o ilustre missivista deve encaminhar as suas considerações. Por fim, como já disse repetidas vezes, o editor deste jornal: “Podemos não concordar com nada do que dizes, mas diferentemente dos ditadores e reacionários, morremos pelo direito que tem de dizê-lo”.

 

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