05 de agosto | 2023

ChatGPT simula Curupira e mostra misto de encantamento e preocupação com o Fefol

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SIMULANDO A LENDA!
Facetto solicitou texto simulando o Curupira falando sobre o atual estágio do atual Fefol. “No decorrer dos anos, o festival perdeu em essência e tornou-se, muitas vezes, um espetáculo vazio de alma e desprendimento”.

 

O advogado e jornalista Silvio Roberto Facetto, que tem praticado o uso da inteligência artificial chamada ChatGPT, disponível na Internet, utilizou o sistema, desta vez para tentar simular a opinião do mito folclórico, Curupira, que durante muito tempo foi patrono dos Festivais do Folclore e depois foi banido por interferência política de prefeitos anteriores, sobre a festa que vai começar hoje, 05, e vai até domingo, 13.

Para a IA ChatGPT, Facetto solicitou um texto de duas laudas onde, simulando o Curupira, fizesse considerações sobre o atual estágio em que se encontra o Festival do Folclore de Olímpia, que chega a sua 59ª edição.

O ChatGPT, intitulou seu trabalho como “O Manifesto do Curupira sobre o 59º Festival de Folclore de Olímpia” e, entre outras coisas, reclamou da aproximação maior do espetáculo e o distanciamento gradual dos objetivos maiores que sempre foram a preservação e o reverenciar das manifestações autênticas.

MISTO DE ENCANTAMENTO
E PREOCUPAÇÃO

Oh, oh! Eu, o Curupira, habitante misterioso das florestas brasileiras, venho através destas palavras compartilhar minhas reflexões acerca do 59º Festival de Folclore de Olímpia. Aproximai-vos, humanos curiosos, pois é hora de conhecer a visão deste guardião das matas e das tradições ancestrais.

Desde tempos imemoriais, acompanho com atenção a celebração do folclore em terras tupiniquins. Observo a efervescência das danças, as harmonias das músicas e os entrelaçamentos das histórias transmitidas de geração em geração. Entretanto, é com misto de encantamento e preocupação que enxergo este 59º Festival de Folclore de Olímpia.

Oh, oh! Longe de mim desmerecer os esforços de preservar e divulgar nossas tradições culturais. Há valor em trazer à tona as manifestações folclóricas, mas sinto falta da conexão íntima com a natureza que permeia a essência do folclore brasileiro. Deixai-me explicar.

MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS
SOTERRADAS PELA BUSCA DA FAMA

No decorrer dos anos, o brilho da tradição se viu ofuscado pela comercialização desenfreada e superficialidade das apresentações. O festival perdeu em essência e tornou-se, muitas vezes, um espetáculo vazio de alma e desprendimento. O encantamento natural, proveniente da simplicidade das manifestações folclóricas, foi sendo soterrado sob a busca por lucros e fama.

Oh, oh! Não nego que há talento nos artistas que se apresentam, mas a autenticidade do folclore, que tem suas raízes fincadas nas matas e nas tradições das comunidades, parece ser relegada a segundo plano. Desejo que o canto dos pássaros e o sussurro das árvores, que inspiram nossas danças e cantos, possam ecoar mais alto e verdadeiro neste evento.

Além disso, é com pesar que testemunho a falta de respeito com os saberes tradicionais dos nossos povos originários e das comunidades quilombolas. Esses guardiões do saber ancestral são pouco valorizados e suas contribuições raramente recebem o merecido destaque.

RESPEITO AOS VERDADEIROS DETENTORES
DO CONHECIMENTO ANCESTRAL

Oh, oh! Mas nem tudo é sombra! Ainda há luz na escuridão. Louvo as iniciativas de alguns grupos e entidades que se esforçam para manter a chama do folclore acesa com respeito, autenticidade e preservação ambiental. Aos poucos, surgem eventos mais conscientes e genuínos, que honram o espírito do folclore brasileiro.

Assim, rogo aos que organizam o Festival de Folclore de Olímpia e eventos similares que resgatem o respeito à natureza, às tradições e aos verdadeiros detentores do conhecimento ancestral. Convido a todos a olharem além dos holofotes e dos aplausos, em direção ao coração pulsante da cultura que é nosso tesouro maior.

Que o 59º Festival de Folclore de Olímpia seja um ponto de partida para uma nova era, em que possamos redescobrir nossas raízes, valorizar nossos sábios e honrar a natureza que nos acolhe. Só assim, oh, oh, poderemos dançar e cantar em verdadeira sintonia com a alma do folclore brasileiro.

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