PRIMEIRAMENTE …
… desejando aos intrépidos e raros leitores desta coluna um Feliz Ano Novo, na última contabi­liza­ção estava passando de cinco: do­na Sofia (a mãe); dona Irene (a­vó do colunista); Don Sérgio – qua­­se Ministro da Palavra – Mar­ti­nussi, tio, amigo e companheiro de trabalho; Oscar Albergaria (que lê por­que é obrigado a ajudar o cunhado para não ter que defendê-lo nos tribunais); escudeiro Willian­San­chopancinha (está emagre­cen­­do pela milésima vez e é preciso deixar claro que não é ex e continua atuando na assessoria deste Don Quixote de La Pança – o menino ficou magoado na semana passada quando saiu um equivocado ex); Don Luis com z, o grande Tófoli, amigo, ouvidor das confissões do dia a dia e companheiro de trabalho; Walter com V, amigo de anos, companheiro na maioria das aventuras radiofônicas e jor­na­lísticas. Ufa, tava esquecendo da rá­dio patroa. Bom, quem leu e recebeu a maioria dos poemas de amor, não abdicaria dos momentos de loucura.

“GENTEM”, …
… daí pra frente fica difícil con­tabilizar leitores, pois este colu­nis­ta vive dentro de sua caverna (parecida com aquelas da Capadócia que aparecem na novela Salve Jorge) e olha o mundo através dos olhares de seus companheiros de trabalho e de alguns fuxiqueiros que ligam, não para o jornalista, mas para os seus “asseclas” e também, dizem as más línguas, após tomar algumas, através dos amigos de outras dimensões. hohoho­ho­ho!  Calma “mizenfiu” …

MAS DEIXANDO …
… de lado a questão principal (o número de leitores) e passando pa­ra o divagar semanal, para o dar margens à imaginação, pa­ra o psi­co­grafar pelo Word e já falando em outra dimensão, este colunista não é nenhum vidente, nem profeta, ou qualquer coisa do gênero, mas tudo o que está acontecendo já foi descrito aqui mesmo neste espaço.

E O QUE É PIOR, …
… de maneira clara, óbvia, bem mais inteligível que as previsões de Nostradamus. São vários anos dizendo que pessoas estavam morrendo por falhas no sistema de saúde. Mas a mais certa de todas foi quanto ao funcionamento da UPA – a tal da Unidade de Pronto Atendimento.

E FOI DITO E FEITO, …
… está praticamente provado que o que foi implantado em O­límpia foi um caça-votos que ajudou o grande imperador Eugênio a se perpetuar no poder, quer dizer, a se reeleger.

ANTES DAS …
… eleições foi escrito, reescrito, pisado e repisado neste espaço que em vários lugares onde este sistema tinha sido montado, acabou não dando certo em razão de algumas complicações que são óbvias, entre elas o fato de estar longe de um hospital (também em outros lugares).

E ISSO NÃO …
… foi psicografado pelos irmãos de outras dimensões, foi fruto de pesquisa na internet e paciência para garimpar matérias sobre outras cidades onde se instalaram outras UPAS.

NESTA PESQUISA …
… é que se encontrou que em vários lugares elas teriam funcionado como verdadeiros papa-votos e sempre iniciavam seus funcionamentos perto de eleições para que o investimento maciço fosse apenas no período que as antecediam . Ou seja, em outras plagas, UPAS foram inauguradas meses antes das eleições, novinhas, com vários médicos, e várias enfermeiras (os) e profissionais da área bem experientes para dar certo.

AQUI EM …
… Olímpia, o que parece é que a história se repetiu, já que antes da eleição só porque este jornal noticiou um dia de caos foi ameaçado de processo, foi processado e o “escambau”, ao que tudo indica para calar a boca principalmente deste colu­nis­ta para não estragar a imagem do grande caça-votos que poderia ser a tal da UPA, UPA, UPA …

NÃO DEU OUTRA, …
… foi só acabar a eleição que a coisa começou a degringolar. Sem contar os casos que ninguém bota a boca no trombone, por medo, ou seja lá o que for, já foram vários os casos que se fica sabendo que pode ter havido erro no atendimento desta Unidade que mostra não estar Pronta para o Atendimento.

 SOMENTE NOS …
… últimos dias foram vários os casos que chegaram até a redação, mas os que conseguiram ser documentados foram dois. O primeiro, de uma senhora que sofreu acidente numa descida de um toboágua no Thermas e que ficou por 10 horas na UPA no penúltimo dia do ano e mandaram a mulher tomar remédio para tirar a dor e descansar.

NEM RAIO X …
… queriam tirar da turista de São Paulo e só depois de muito auê é que as coisas começaram a acontecer. E teve gente “uponica” falando pelo rádio que este jornal é sensacionalista, que a mulher não tinha nada, etc, etc, etc, e etc.

SABEM O …
… o que aconteceu? Como a coisa aqui estava o caos, os filhos da senhora acidentada simplesmente levaram ela para São José do Rio Preto e lá a coisa se confirmou.

SE AQUI NÃO …
… aparecia nada, lá surgiu, pa­ra tristeza dos turistas, algumas costelas quebradas e a confirmação de que uma delas teria atingido o pulmão, com a paciente sofrendo hemorragia pulmonar. É mole? E aqui não aparecia nada. A indicação da UPA era para a turista não viajar e convalescer apenas tomando remédios para a dor forte que sentia.

“GENTEM”, …
… é o fim da picada. Quantas pes­soas ainda vão ter que sofrer e até morrer para este pessoal a­prender que com saúde não se brinca. E não venha com essa que ninguém paga pelo mal feito, que mesmo se a lei divina perdoar, a da ação e reação não tem como. Faz aqui, paga aqui mesmo. Eu não queria ter tantos casos para dar satisfação no caderninho da vida … Pano rápido!

NESTE MESMO …
… dia, um outro turista que che­gou à UPA com um dedo quebrado e viu o cenário do caos, com as pessoas aguardando pelo menos quatro horas para ser atendida, meteu o pau no sistema de saúde local e foi atrás de um médico particular para atendê-lo. Não se sabe se acabou indo para Rio Preto também ou conseguiu ser atendido aqui mesmo.

MAS, QUANDO …
… o pessoal da verdade virtual, os penas e latinhas de aluguel, já tentava fazer com que este jornal e, por tabela, este jornalista fosse o culpado de tudo, eis que morre uma garota de 4 anos que foi salva de uma piscina na casa da avó e ficou por várias horas na UPA.

NESTE CASO …
… informações que foram passadas para este colunista por um informante ligado a tal da Unidade que mostra não estar Pronta para o Atendimento, a menina chegou a UPA, UPA, UPA, respirando e com vida e teria ficado em observação até que teria sido resolvido que passaria por um exame de alto custo que seria realizado num centro de diagnóstico e­xis­tente na cidade.

OCORRE …
… que ao chegar no local, a criança teria começado a vomitar e mostrar um quadro diferente. A enfermeira que estava na ambulância, então, teria optado por levá-la até a Santa Casa (local ma­is próximo de onde estava) para tentar salvar a criança.

NA SANTA CASA …
… o diretor clínico não passou nenhuma informação oficial e, portanto, não se sabe o que ocorreu. Mas o hospital não a­ten­de mais emergência e urgência e, portanto, não tem médico de plantão 24 horas e sim o seu próprio corpo clínico que tem que ser chamado para fazer o atendimento.

MAS, PARECE …
… que os procedimentos teriam sido realizados no hospital e até chamado um médico pediatra, mas segundo informações extra­o­fi­ciais, não teriam conseguido manter a criança viva.

“GENTEM” …
… é triste, mas é verdade. Estes acontecimentos já foram todos previstos (não com todos os detalhes) neste mesmo espaço.

SAINDO …
… de um canto, para discutir outro tanto, finalmente parece que a justiça eleitoral local reconheceu que político com sentença de im­probidade transitada em julgado não pode exercer a vereança e mandou empossar o suplente Mar­cos dos Santos no lugar de Jesus Ferezin, condenado em ação de nepotismo que foi originada de representação apresentada por este colunista em 1999.

MARQUINHOS …
… não se conformou com a pos­se de Ferezin e correu atrás do prejuízo, entrou com mandado de segurança no TJ em São Paulo contra manifestação do desem­bar­gador que, segundo a justiça local teria se manifestado pela não existência de condenação nem de Ferezin e nem de Becerra no processo que transitou em julgado naquele tribunal.

EMBORA …
… não tenha concedido liminar contra a decisão do juiz local que fez a comunicação ao juiz eleitoral sobre a manifestação favorável aos condenados, o desembargador de plantão foi claro interpretando que o TJ não teria se manifestado pela não existência da condenação transitada em julgado.

COM BASE …
… neste documento, os advogados de Marquinhos entraram com mandado de segurança na justiça eleitoral local pedindo que o suplente fosse empossado no lugar de Ferezin e o juiz não só aceitou, como reconheceu que entendia que a sentença transitada em julgado tinha que ser cumprida, alegando que, no entanto, teve que seguir decisão do TJ.

NO ENTANTO, …
… até esta sexta-feira, dia 04, ainda não havia se manifestado sobre o outro vereador que também foi condenado. Talvez, por não ter sido provocado, quer dizer, pelo fato de o vereador suplente, Marcão do Gazeta, não ter entrado com a mesma medida judicial.

SE ESTE …
… for o caso, tudo indica que Becerra deverá ficar no cargo até manifestação do Tribunal Regional Eleitoral no recurso que a promotora local impetrou contra a decisão do juiz local que diplomou os vereadores condenados por improbidade administrativa.

José Salamargo … “puto da vi­da” com esta situação de caos em uma cidade onde 99,99% de seus cidadãos não têm um mínimo de coragem de cobrar os seus próprios direitos, só para encerrar, não querendo ser o dono da verdade absoluta, mas apenas daquela que consegue enxergar, portanto, a verdade própria, não poderia deixar de afirmar peremptoriamente, pois está provado: “Eu não falei?