03 de fevereiro | 2019

Fernandinho, Hilário e o caos da Saúde que parece se ampliar

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Do Conselho Editorial

Este jornal de muito tem anunciado que está instalado um caos na saúde pública local e à medida que o tempo vai passando parece que o este vai tomando proporções cada vez maiores.

A indicação do atual Secretário de Saúde deve ser, segundo o que se sabe e se comenta nos bastidores da política local, imputado a cota do vereador Fernandinho que é um satélite que orbita em torno do candidato Hilário Ruiz, derrotado nas últimas eleições.

É do conhecimento geral que Fernandinho desde muito atua em conexão com Hilário Ruiz, tendo atuação no Sindicato, na UEUO e no mandato do ex-vereador Hilário.

Muito embora se discuta publicamente que quem está entre aspas, ou indiretamente a frente da saúde local seja o ex-vereador local e que o Secretário não passaria de figurante, um rei da Inglaterra, a responsabilidade da nomeação seria de Fernandinho.

Mesmo que Hilário pose de “cuidador” de jardins ou varredor de calçadas para passar a ideia de preocupação com o trabalho coletivo e voluntário, seria de seu ex-assessor e atual vereador a indicação do hoje Secretário de Saúde.

E esta indicação, infelizmente política, e que não demonstrou, pelo menos para a população, a que veio até agora, tem por razão a manutenção da base de Fernando Cunha na Câmara.

Fernandinho, vereador, representa um voto aos projetos de Cunha e a própria intenção de ter maioria na casa, pois sendo minoria estaria sujeito a não ter seus projetos aprovados e poderia correr o risco de instalação de CEIS e até cassação.

Sim, se o grupo de Eugênio, que tem a faca nos dentes em relação à administração de Cunha, fizer maioria na Câmara, a continuidade do projeto administrativo de Cunha e até sua carreira política poderão estar comprometidos.

Talvez seja esta a razão pela qual a ineficiente e incompetente indicação Fernandinho/Hilário para a Saúde esteja se mantendo, mesmo que a crise e o caos no setor se ampliem.

A população, diante deste quadro surreal, deve se perguntar se a vida humana vale tão pouco ao ponto de se transformar o setor de Saúde pública em algo insuportavelmente ineficaz e “cabidão de empregos, pelo que se percebe, pelo número de hilariantes fernandetes presentes no setor, por conta de um voto de um vereador.

Muito difícil que as pessoas compreendam esta matemática cruel que deixa ao desamparo e correndo risco de morte milhares de cidadãos por atendimento médico nada eficiente muitas vezes discutido nas redes sociais.

Esta semana uma postagem de um atendimento no mínimo precário a uma gestante, contrariando o otimismo dos hilariantes fernandetes, para quem o setor anda as mil maravilhas, ganhou um número muito alto de adesões, o que demonstra que a insatisfação vem se ampliando, e muito, e com razão.

Começam as discussões para a disputa eleitoral pela cadeira de primeiro mandatário da cidade e a fragilidade de Cunha se dá exatamente na área de saúde e o excesso de cuidados ao turismo e o esquecimento das prioridades da população.

A questão do turismo se tiver vontade política pode reverter rapidamente; a questão da saúde pública fica cada vez mais difícil, pelo aumento das reclamações e pela aderência da massa à teoria de que o setor está sendo mal administrado por gente incapaz de compreender que a saúde não pode ser gerida por perfumarias, limpeza de calçada e preocupação com jardins e sim com conhecimentos técnicos do setor e atendimento de qualidade, o que parece não haver.

No entanto, ainda é tempo, pois sempre é tempo e se necessita de alguma sugestão, vai uma com efeitos certeiros: é só enviar os hilários fernandetes para cuidar de praças e jardins, pois isso parece que sabem fazer bem; já saúde, está demonstrado, não é a praia deles e insistir nisso, a insatisfação popular que se amplia demonstra que é querer morrer afogado junto com eles.

 

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