NÃO DÁ PRA …
… sequer chegar perto do quanto se deve sofrer quando se perde um filho de forma trágica, abrupta, repentina demais, ceifada por um momento de distração. O natural, o normal da vida é que sempre os pais morram primeiro. É uma questão de se obedecer ao ciclo da natureza.

MAS SÓ QUEM …
… é ou já foi pai ou mãe é que consegue mensurar não a dor, mas este tal de amor incondicional que se sente por aqueles pedacinhos de carne e cartilagem que chegam ao mundo como pequenos animaizinhos que não conseguem viver sem o auxílio de outrem.

PASSAM-SE …
… os meses, os anos e são vários tipos de amor que vão se juntando, um ao outro, aos poucos, criando um sentimento tão grande, tão forte, que parece não caber não só dentro do coração, mas do corpo inteiro.

UM SENTIMENTO …
… que faz com que deixe de existir apenas o eu e mostra que é necessário o nós, que é imprescindível o outro, muitas vezes tendo que deixar o clamor do próprio ser para depois.

AQUELES SERES …
… que mais parecem tentáculos do nosso próprio ser, aos poucos vão se desligando para tomar seu próprio rumo, viver novos amores e gerar outros seres. Mas é apenas outra etapa. Mais sofrida, pois a distância física faz com que se sofra pela ausência, às vezes até que se deseje o voltar ao tempo.

MAS É …
… apenas mais um ciclo da existência, momento de se replanejar, repaginar, buscar novos rumos, novas empreitadas.

AÍ CHEGAM …
… os netos. É outra etapa. Emoção mais forte ainda. Sentimento mais intenso. E a vida vai formando o seu ciclo e aqueles que se conhecem vão se adaptando a ela e com a mesma intensidade do início, dia após dia, continuam se emocionando e sentindo tudo à flor da pele, como se o amanhã fosse infinito, num constante renovar.

QUANDO ESTE …
… ciclo se quebra é o momento de renovar ainda mais. A dor intensa deve rasgar, deve sangrar intermitentemente sem se ver líquido nem cor, apenas sentindo aquele gosto amargo de fel. Deve ser como se o mundo tivesse sido implodido, como se uma bomba tivesse destruído não a matéria, mas o próprio tempo que, parado, estacionado, parece não deixar a dor se findar.

NÃO EXISTE …
… remédio. A ciência ainda não conseguiu um antídoto para esta dor destruidora que parece surgir das entranhas e nunca passar.

MAS A VIDA …
… segue o seu ciclo. Como uma estrada sem fim, é preciso continuar a caminhar. O mundo, a própria vida não tem volta. É o eterno devir, renovar. Cada minuto que passa não volta mais e, não dá para parar no caminho, estacionar é também morrer.

UMA VIDA …
… se foi, mas outras virão e a própria vida da gente clama por continuar a fazer, por continuar a construir uma estrada de sonhos e realidades, como se aquele amor que se foi bruscamente, embora distante, vivesse cada momento como parte que sempre foi do próprio ser, ajudando a andar, a falar, a sentir, a caminhar tudo novamente … Uma vida se foi sem explicação, mas, quem sabe não seja isto tudo parte de um recomeço, o marco de um novo caminhar…

RETOMANDO …
… o rumo, embora pouco se fale, pouco se comente, em semana violenta e trágica, pois além do acidente que ceifou a vida da jovem estudante Camila, tivemos outro entre Olímpia e Tabapuã que uma adolescente se jogou do carro da família, possivelmente tentando suicídio e acabou tirando também a vida do motorista de um caminhão que tentou desviar de seu corpo e acabou capotando o veículo.

DOIS ASSUNTOS, …
… foram destaques entre os comentados e analisados pelo pessoal da “tricotagem” na semana que passou. Um deles foi o processo aberto contra o médico e ex vice-prefeito General Pituca por não cumprir horário para o qual foi contratado pela União, portanto, sendo funcionário público federal.

NESTE CASO …
… a grande dúvida que fica é porque só os fatos que são denunciados ao Ministério Público Federal viram processo? Hein? Hein? Hein? Os médicos que servem a saúde local, atendendo apenas 16 consultas relâmpagos por dia, na rede pública, por acaso estariam cumprindo o horário para o qual foram concursados ou contratados?

SERÁ …
… que não seria o caso de requerer que o MPF investigue não só os médicos contratados pela União, mas também os que o foram pelo Estado e pelo Município que atuam na rede pública de Olímpia, já que a Saúde local recebe verba federal? Hein? Hein? Hein? Quem sabe assim nenhuma criança mais venha a morrer por falta de atendimento. Se não puder, que pena.

O OUTRO CASO …
… foi a tentativa descarada de um serviçal do generalíssimo Eugênio de destruir uma possível candidatura da ex provedora da Santa Casa Helena Pereira.

SOLTARAM …
… na internet que Helena teria anunciado a também possível candidatura a vice-prefeito do Frei Flaerdi Valvassori sem a autorização dele.

PARECE …
… golpe baixo, dos mais baixos possíveis, coisa de gente sem cérebro que no lugar do dito cujo tem é uma bolsa de secreção venenosa pronta para destruir a qualquer instante, não se importando se existe Deus e descartando qualquer possibilidade da lei de ação e reação.

MAS, ESTA …
… e por esta é possível vaticinar sem sombra de dúvidas: um dia a reação virá de forma a que a tal ou as tais figuras paguem não por esta situação, mas, principalmente pelas várias que vêm ocorrendo ao longo dos últimos anos. Quem semeia ventos, um dia vai colher tempestades. É fatal! É quase matemático.

SE FOSSE …
… com candidatos a candidatos que todo mundo sabe que é mentiroso, que joga sujo, que deixa os fins justificarem os meios, a mentira não pegaria, mas com a candidata a candidata que tem a fama de ser honesta e certamente irá utilizar esta qualidade em sua campanha, passar por mentirosa seria uma situação que até poderia inviabilizar sua campanha. Daí a avidez com que os puxa-sacos, ou puxa-saco do GGGC – Grande Generalíssimo Genioso Chaves – destilou o seu fel.

O CASO, …
… no entanto, acabou sendo esclarecido e mostrando mais uma vez como este pessoal é sujo e emporcalha os bastidores da política local, querendo abortar qualquer tentativa de exercício do sagrado direito democrático que qualquer cidadão tem de votar e ser votado.

O FREI, EM …
… entrevista veiculada pela rádio Menina AM, confirmou que colocou seu nome à disposição da Helena para ser seu vice, embora esperasse que esta conseguisse uma coligação com outro partido que indicasse o vice, para não sair com a chamada chapa pura.

E AS ELEIÇÕES …
… já estão batendo às portas, já que até o final do mês que vem os partidos têm que realizar suas convenções e registrar todas as suas candidaturas até o dia 05 de julho.

OCORRE …
… que os partidos podem se coligar entre si, formando as coligações partidárias. É aí que ocorre a maior queda de braços nos bastidores.

ATUALMENTE, …
… pelo que se comenta, as conversações estariam se dando basicamente entre PT e PSD, PMDB e PMN, (claro, carregando com eles outros partidos que não têm candidatos para a eleição majoritária) sendo que o único candidato que todo mundo sabe que estaria confirmado atualmente é o próprio Eugênio pelo DEM e seus coligados.

BRIGANDO …
… para se manter no páreo e tentando um acordo entre si, estariam os outros quatro partidos, sendo que o PMDB e o PMN (leia-se Magalhães e Helena, respectivamente) já teriam declarado que lançam candidatura com ou sem coligação com o PT.

O PSB, …
… pelo que se entende, estaria tentando emplacar o ex vereador Bira da Kibox como vice de qualquer um dos três, mas, principalmente numa candidatura solo do Partido dos Trabalhadores, já que sofreria influência do vereador Hilário Ruiz que é o comandante atual do PT.

O PT, …
… por sua vez, parece tentar lançar o candidato Walter Gonzalis, mas como este ainda não se manifestou publicamente, não se sabe, oficialmente, se vai exigir o cargo de prefeito ou se vai se sujeitar a sair candidato a vice de qualquer um dos outros dois. Quem viver até o dia 05 de julho, quando se encerram os prazos para se registrar as candidaturas, verá.

POR OUTRO …
… lado, não tão lá e nem tão cá, a informação que surgiu esta semana na região é a de que de nada teria adiantado a secretária da Saúde local, junto com seu marido que é secretário em Colômbia e o representante de Altair terem votado contra a concessão pelo governo de um convênio viabilizando uma Sala de Estabilização pela Saúde de Severínia.

A TAL SALA …
… em Severínia que ajudaria a evitar o envio de certos tipos de pacientes de urgência e emergência para a Santa Casa, segundo informações extraoficiais, teria sido mantida pelo governo independente do voto da secretária Silvia, seu marido e o representante de Altair.

SÓ PRA RECORDAR …
… a secretária da Saúde de Severínia, à época, ficou inconformada com a atitude da secretária local e seus liderados e declarou que poderia ter sido em razão de a secretária de Olímpia querer assumir o poder na Regional de Barretos e não conseguir. Enfim, que seria um posicionamento pessoal, visando interesses pessoais e não da população que teria que representar.

José Salamargo, tentando entender a vida e enxergar como tem que ser vivida, eis que, finita, talvez possa ser definida, antes que passem as horas, corram os dias e deixe de ser sentida.