28 de fevereiro | 2011

Vem Comigo reclama da demora na liberação do dinheiro

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O diretor-presidente da Escola de Samba Vem Comigo, Gerson das Graças Duarte Dias (foto), Soró, está reclamando da demora da liberação do subsídio para as escolas. Segundo ele, por causa disso acaba sendo obrigado a gastar dinheiro com contratação de pessoas para executar serviços de confecção de fantasias, principalmente.


“Se o repasse de verba viesse na segunda semana de janeiro, teríamos mais de um mês para trabalhar. Mas da forma como foi, cerca de 20 dias, você tem que investir em material humano para te ajudar e esse dinheiro poderia ser revertido, pois se você tivesse mais tempo trabalharia com menos pessoas e esse dinheiro seria revertido em material”, disse.


Segundo ele, o fato do carnaval neste ano ser no mês de março, seria positivo se o dinheiro tivesse sido liberado com mais antecedência. “Esperávamos que esse repasse ocorresse nas mesmas datas de anos anteriores e isso infelizmente não aconteceu. Retardou da mesma forma”, reclamou.


“Achávamos que teríamos um tempo maior de trabalho e no fim acabou sendo igual aos outros anos, uma coisa apertada de última hora e uma correria danada”, acrescentou.


No entanto, mesmo assim a expectativa de fazer um bom carnaval é grande. De acordo com Soró, há vários problemas, dentre eles uma renovação na diretoria da agremiação. “Montamos uma nova equipe e a expectativa está entre 90% e 100% para fazer um bom carnaval e agradar”, explicou.


Por outro lado, os problemas financeiros não foram solucionados com o crescimento da verba em relação ao ano anterior, concedido pelo prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho.


“Não porque você também pagará mais caro pelos assessórios que necessita. Apenas a parte de instrumentos que se manteve no mesmo patamar do ano passado. Mas as outras coisas, como, por exemplo, tecidos, isso tudo sobe e engole o que a Prefeitura deu a mais”, ressaltou.


TEMA


Soró conta que o tema a escola neste ano fala do atual momento turístico da cidade, com o nome Folclore, Turismo e Carnaval, Juntos e Misturado. “Será uma mistura. Vamos mostrar alguma representatividade turística”, disse. A escola deve desfilar com um contingente de 100 a 130 pessoas


Porém, Soró lamenta que o material humano para desfilar também seja pequeno. Segundo ele, faltam ainda três ou quatro passistas e componentes para duas alas que estão sendo preparadas.
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