A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), inaugurada pelo prefeito Eugênio José Zuliani poucos dias antes de iniciar a campanha eleitoral de 2012, quando disputava a reeleição para o cargo, não teria lençóis suficientes para a atender a demanda de pacientes que estão sendo atendidos.

Pelo menos momentaneamente, o que se sabe é que, nos últimos dias, principalmente, a UPA estaria ficando superlotada de pessoas aguardando atendimentos ou sendo atendidas, em razão de um eventual aumento de casos de dengue e até de suspeitas de contaminação pelo vírus Zika.

Nesta semana, segundo a reportagem apurou em uma página de relacionamento pessoal do Facebook (https://www.facebook.com/gaby.monteiro.796?fref=nf), uma mãe teve de buscar roupas de cama em sua casa para poder deixar o filho de apenas três anos de idade internado na UPA.

“Bom Dia!! Fui até a UPA com meu filho Guilherme ele tem três anos, passamos pelo médico precisa fazer exames e tomar soro.
Mediram temperatura 38. 9 ele foi medicado mandaram colocar na cama, esperando arrumarem cama uma funcionária disse que não têm lençol, resumindo peguei lençol de casa.
Coletaram exames cinco horas depois saiu resultado, isso é uma vergonha, esses políticos tinham que melhorar o UPA. Sabe porque não fazem nada, porque os filhos, pais ou algum parente deles não precisam, quando precisarem vão correr atrás.  Esse ano é de eleição apareçam na loja para ver. Um simples desabafo de uma mãe”.

Uma internauta comentou a situação vivida por essa mãe: “Nossa que descaso. Uma vergonha nossa saúde pública. Depois os pais no desespero quebra tudo não sabe o porque. Tinha que levar os familiares desses governantes para serem atendidos pelo SUS para sentirem na pele. Absurdo”.

Outra internauta também se manifestou: “Passamos pela mesma situação domingo com meu sobrinho de 1 ano e 5 meses. Uma vergonha e uma tremenda falta de respeito com nossas crianças e com todos que precisam da UPA”.

Outro internauta considerou: “É lamentável mesmo essa situação. Pior ainda é ter um prefeito eleito que na campanha eleitoral de 2008 tanto criticou a saúde em seus comícios e propagandas eleitorais e depois de eleito nada fez para melhora-la. Realmente os políticos não sabem o que necessitar da saúde pública”.