Os integrantes de uma quadrilha presa perto de Olímpia no dia 14 de dezembro de 2007, foram transferidos de avião na manhã da quinta-feira, dia 24, desta semana, pela Polícia Federal (PF) para a cidade de Cáceres, Estado de Mato Grosso, onde já respondem por processos por tráfico de entorpecentes.

Para tanto, um forte esquema de segurança foi montado no aeroporto de São José do Rio Preto pela Polícia Federal para transportar os três homens e uma mulher, presos na rodovia Assis Chateaubriand transportando US$ 100 mil. Segundo consta, eles teriam ligação com a quadrilha do traficante Fernandinho Beira-Mar.

O avião da Polícia Federal partiu de Brasília (DF) com sete presos e pousou em Rio Preto onde Fernando Pereira da Silva, Valmir Rogério Lucatto e os bolivianos Ascêncio Predraza Lopes e Vicência Anália de Figueiredo embarcaram.

O avião chegou ao aeroporto de Rio Preto por volta das 10h20 e deixou a cidade às 11h30. Pelo menos 20 policiais federais fortemente armados desceram da aeronave para garantir a segurança do local e evitar possíveis tentativas de fuga ou resgate.

A aeronave, que pousou pela primeira vez na cidade, foi para o Rio de Janeiro (RJ) para que outros presos pudessem ser removidos e depois seguiria para Cáceres.

De acordo com a Polícia Federal, o quarteto tem ligações com o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, considerado um dos maiores traficantes de armas e drogas da América Latina. O dinheiro encontrado com os três homens e a mulher seria proveniente do comércio de drogas no Brasil. A prisão foi conseqüência de uma investigação conjunta entre a Polícia Federal de Rio Preto e a superintendência de Mato Grosso, que levou os policiais a interceptarem, no dia 14 de dezembro de 2007, o automóvel Gol que viajavam na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), próximo a Olímpia.

Depois de revista minuciosa os policiais encontraram 100 mil dólares e R$ 38 mil escondidos no interior do veículo. A polícia tinha conhecimento que as pessoas que estavam no veículo tinham envolvimento com o tráfico de drogas e que o dinheiro encontrado seria do pagamento de entorpecentes. O dinheiro, em espécie, foi encontrado na lateral traseira do veículo, entre a lataria e a capa protetora.