15 de março | 2009

Torre da Oi em Olímpia continua embargada pela prefeitura local

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 De acordo com o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Gilberto Tonelli Cunha, a obra para implantação de uma torre da operadora Oi, na região central da cidade, continua embargada pela prefeitura de Olímpia. Os trabalhos foram paralisados no final de novembro de 2008, depois de um abaixo-assinado encaminhado ao ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro, com cerca de 40 assinaturas.

"Ela (obra de implantação) está embargada e esse embargo está amparado na lei 3.330, de 3 de dezembro de 2008. Essa lei foi publicada no final do ano e dá condições de embargo para essa obra", explicou Cunha. Segundo ele, a obra foi paralisada, principalmente, por estar no centro da cidade. O secretário afirma ainda que a lei de uso e ocupação do solo não prevê a instalação de antenas nessa situação.

"Então foi decidido no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, que não se instalaria antenas de celulares no perímetro central da cidade e com isso nós agora estamos contratando uma consultoria de uma universidade para fazer um estudo da adequação de lei de uso e ocupação de solo, para disciplinar também essa questão que é uma questão que causa paixões e discussões de técnicos e da população. A gente gostaria de avançar e de estudar um pouco mais e contratar a consultoria de uma universidade de um renome internacional, para que possamos adequar a lei de uso e ocupação do solo e essa obra", comentou.

Moradores fizeram um abaixo-assinado pedindo ao então prefeito que embargasse a obra de construção de uma torre de telefonia celular, que está sendo incrustada em pleno centro da cidade de Olímpia. A base da prestadora Oi está sendo construída em terreno localizado na esquina das ruas 7 de Setembro e Coronel Francisco Nogueira (foto).

Segundo consta, e foi confirmado por um morador das redondezas, que devido a polêmica que estava sendo criada pediu para não ser identificado, uma lista com pelo menos 40 assinaturas foi entregue ao prefeito, pedindo o embargo da obra. O receio deles é a torre vir a cair ou mesmo ser atingida por raios em dias de tempestades.

De acordo com o que esse morador relatou à época para a reportagem desta Folha da Região, numa reunião, posterior à paralisação da obra, com um dos vereadores, solicitaram que fosse votado um Projeto de Lei, regulamentando a questão. Os moradores queriam uma lei que obrigasse que essas torres sejam construídas longe de moradias.

A torre estava sendo construída no local conhecido por ‘chácara do Dr. Haroldo’, que pertence à família do ex-juiz de direito da comarca de Olímpia, Haroldo Ferreira de Mendonça. De acordo com o ex-juiz, a Oi os procurou para comprar esse "pedaço do terreno" (sic), explicando que iria construir a torre.

 

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