18 de junho | 2018

Torcedor de Olímpia está assustado mas acredita que Brasil vença copa na Rússia

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Mesmo ainda assustado e reticente com o que a­con­teceu quando a copa foi disputada no Brasil, em 2014, embora com um pouco de desconfiança, o torcedor de Olímpia acredita que a seleção brasileira consiga vencer a competição que neste ano está sendo jogada na Rússia. Aparentemente jogando melhor que há quatro a­nos, o time estreia na tarde deste domingo, dia 17, às 15 horas, contra a seleção da Suíça, em Rostov.

Para o metalúrgico Iri­ne­u Antônio Jordão, o time comandado pelo técnico Adenor Bachi, Tite, está pronto para a competição: “A seleção está no ponto e embaladinha, está dando tudo certo, os amistosos provaram isso, então é só chegar o momento e vencer. Estou bastante esperançoso desta vez”.

O fato de a última copa vencida pelo Brasil ter sido há 16 anos, é um dos fatores que leva a auxiliar de escritório Denise Cristina Ramos Pereira acreditar no sucesso da seleção brasileira neste ano, na Rús­sia. “A minha expectativa é que eles ganhem e tragam a taça porque já faz muito tempo que o Brasil está na expectativa do hexa. Então, a gente está confiante. Já está na hora de ter o he­xa. Eu acredito que vai ganhar”, comentou.

Quem também está otimista é o balconista Júlio César Nardelo: “pelo que tenho visto, acho que a seleção tem uma chance mu­ito grande de ser campeã. Pelo que vem demonstrando e jogando muito bem, acho que vai chegar lá”.

Embora entendendo as dificuldades por causa de outras grandes e boas seleções, o comerciante Na­ilton Bernardino Barbosa aponta que a seleção está realizando um bom trabalho e por isso acredita que vá ser a campeão. “Eu a­cho que agora o Tite arrumou a casa, porque o Dun­ga ficou lá dois anos e não achava jogador. Agora tem jogador suficiente e até quem ficou de fora e que merecia ir, mas não foi. Mas acho que os que tem lá darão conta do recado e vamos brigar”, disse.

Mesmo reticente, para o frentista José Honório a probabilidade de o Brasil ser campeão mundial na Rússia existe: “eu acho que eles (jogadores) têm grande probabilidade de serem campeões sim, eu acredito. Na verdade, a der­rota que sofreu em 2014 não define se ele vai ser campeão ou não agora, assim como a Alemanha foi campeã ganhando de sete contra o Brasil, também não define que ela vai ser campeã na próxima copa agora”.

Embora também aponte as dificuldades de uma copa do mundo, a expectativa é boa também para o radialista aposentado Djalma Zanolli. “Eu acho que será boa, a expectativa minha é boa, a seleção vai fazer uma pela participação. Mas ser campeão já é mais difícil, porque nós não estamos sozinhos lá. Tem as outras equipes tam­bém com boas possibilidades”, afirmou.  

Mais confiantes está o funcionário público aposentado Teotônio Silva Filho, Nenão: “A minha expectativa é a melhor possível. Eu acho que com o Tite chegando junto com a comissão técnica pela seleção brasileira, isso melhorou muito para o Brasil. Se continua a outra comissão já não ia nem classificar, mas com o Tite, eu estou confiando muito que o Brasil possa ser um dos favoritos para que possa conquistar aí o sexto campeonato mundial”.

“Acho que vai ser cam­pe­ão e é lógico que tem outros times também que tem condição para ser cam­peão, no caso da Alemanha, caso também da Espanha, da França e da própria Argentina. Mas eu vejo o Brasil com grande possibilidade de ser campeão e apagar aquela má impressão do 7×1, que o Brasil não só deixou de conquistar o título como também acabou perdendo para a Alemanha por 7 a 1”, acrescentou Nenão.

De acordo com a comerciante Fátima Martins a torcida pelo título é muito grande: “A gente está torcendo e vamos ver se dessa vez a gente ganhe”. Mas ela acredita no título na Rússia: “Sim, vai ser campeão. Quatros anos atrás a gente levou de 7 a 1, agora a gente tem que dar a volta por cima”.

Resultado na copa de 2014 tira ânimo de parte da torcida

É certo que até quem está torcendo com muita confiança, embora não se manifeste também tem receio do que possa ocorrer nesta copa do mundo que iniciou na quinta-feira desta semana, dia 14, na Rús­sia, também é certo que o resultado obtido pela seleção brasileira em 2014, principalmente a goleada de 7 a 1 que sofreu para a Alemanha, está tirando o ânimo de uma parte do torcedor de Olímpia.

Por exemplo, para a a­tendente Lidiane Lourenço Misael a seleção brasileira não vai obter sucesso. “Bom, não estou muito animada, não. Já não tenho muita expectativa e a­credito que o Brasil não vai ser campeão”, explicou seu sentimento.

Segundo ela, mesmo com a melhora da seleção na segunda parte dos jogos eliminatórios e até em amistosos, já faz muitos anos que o Brasil disputa uma copa do mundo, mas não ganha: “Eu acredito que não vai ganhar. Embora o Tite tenha montado um time muito forte, eu não acredito. Minha expectativa é zero.

Entretanto, diz que o desânimo já vem de algum tempo: “Eu acho assim, varia de pessoa para pessoa. A minha animação eu não tenho e isso já faz muito tempo, eu não sou animada pra essas coisas, não agrega pra mim”.

Quem também não está muito confiante é a em­pre­sária Letícia Papani Zaniratto. Para ela, não desta vez que vai haver a redenção do futebol brasileiro em relação a copas do mundo. “Não estou muito confiante. Eu acredito que não vai ser esse ano que a gente vai ganhar outra Copa do Mundo”, confessou.

E acrescentou: “Acho que o time não está muito bom como foi em algumas copas passadas. Andei vendo algumas reportagens assim e acredito que já teve tempos me­lhores da seleção. Nesse ano eu acho que não vai ser um ano bom”.

Seleção não animou torcedores de Olímpia a enfeitar casas e ruas

Até mesmo em razão das dúvidas em relação à qualidade dos jogadores ou mesmo por conta dos maus resultados nas últimas três copas do mundo, uma delas jogando em casa, ou seja, a de 2014, no Brasil, a seleção brasileira ainda não aqueceu o ânimo dos torcedores de Olímpia a enfeitar suas casas e até mesmo as ruas onde residem. Mas tudo pode mudar após a es­treia no próximo domingo, dia 17, contra a Suíça, em Rostov.

Questionada a respeito, a atendente Lidiane Lourenço Misael disse que não tem planos para isso: “no máximo uma camisa e olha lá”. Mas o metalúr­gico Irineu Antônio Jor­dão afirma que gostaria de enfeitar a sua casa, mas lamenta residir longe de uma rua ou avenida mais movimentada: “se fosse em uma avenida, sabe, mais movimentada, ficaria legal. Mas se tiver oportunidade, a gente manda vê memo. É legal, fica bonito. É cada quatro anos, tem que aproveitar”.

De acordo com a auxiliar de escritório Denise Cristina Ramos Pereira, que reside em Severínia, avisou que já começaria a pintar a rua de sua casa: “Eu acho legal sim e acho que todo brasileiro deveria entrar no clima para dar um apoio”.

O balconista Júlio César Nardelo lamenta a situação que o país está enfrentando e disse que não vai gastar para enfeitar a casa ou rua: “A situação que o país vem vivendo não está para isso. Vou torcer, lógico, mas não é para tanto assim”.

Para o comerciante Nail­ton Bernardino Barbosa é importante enfeitar seu co­mércio para agradar os clientes: “É, a gente pinta, põe as bandeirinhas. Já vou enfeitar, arrumando os enfeites”.

Mas o frentista José Honório tem apenas planos de colocar uma bandeirinha no carro: “fazer alguma coisa assim, camiseta temática da copa com o meu nome, nome da minha esposa, nome da minha filha, até tenho sim. Agora em relação a pintar a frente da casa, essas coisas aí, eu não tenho (planos) nada em mente não”.

Segundo a empresária Letícia Papani Zaniratto, embora em sua casa não pretenda gastar com enfeite, em seu comércio está pensado em tematizar: “a gente tem uma loja, eu e meu marido, e vamos colocar bandeirinhas na fachada, tudo no tom verde e amarelo”. 

O radialista aposentado Djalma Zanolli conta que quando morava em São Paulo ajudava a criançada da rua onde morava: “mas aqui em Olímpia está muito frio, a gente não vê ninguém fazendo isso, então não vou ser eu que vou pintar a rua. Mas se o pessoal da minha rua quiser, pode contar comigo”.

De acordo com o funcionário público Teotônio Silva Filho, Nenão, aponta dificuldades para preparar os enfeites: “são pessoas mais idosas ali e isso é mais para a garotada, mais para os jovens”. Já a comerciante Fátima Martins pretende colocar alguma coisa ligada ao te­ma na frente de sua loja: “nem se for mais uma bandeira eu vou por ali na frente da loja. Vamos torcer, a gente não pode perder a esperança. Vamos torcer que a gente vai ser campeão”.

Estudo de empresa prevê Brasil campeão em final com Alemanha

Da redação com Portal Terra

A empresa financeira Goldman Sachs, uma das principais empresas globais de banco de investimento, fez um estudo em que apontou a seleção brasileira como a vencedora da Copa do Mundo na Rússia. Segundo o levantamento, o time do técnico Adenor Bachi, Tite, vai derrotar a Alemanha na decisão. Foram feitas 1 milhão de simulações do torneio.

De acordo com as contas feitas pela empresa, o Brasil vai derrotar a França na semifinal e a Alemanha passará por Portugal. Nas quartas de final, o Brasil supera a Bélgica; França elimina a Espanha, Portugal vence a Argentina e a Alemanha supera a Inglaterra.

As outras seleções que passarão da primeira fase serão Uruguai, México, Polônia, Austrália, Islândia, Suíça, Colômbia e a Arábia Saudita.

O estudo é feito pelo banco através de cálculos de probabilidade, simulações de resultados, variação de análises microeconômicas dos países participantes e análise das características dos jogadores.

A empresa também divulgou uma eleição em que seus clientes votaram para eleger a equipe ideal da Copa. O time escolhido tem o técnico Joachim Low como o eleito. A seleção é formada pelos seguintes jogadores: De Gea (Espanha), Joshua Kimmich (Alemanha), Sergio Ramos (Espanha), Mat Hummels (Alemanha), Marcelo (Brasil); Kevin De Bruyne (Bélgica), Toni Kroos (Alemanha) Philippe Coutinho (Brasil); Lionel Messi (Argentina), Cristiano Ronaldo (Portugal), Neymar (Brasil).

Entretanto, embora seja conceituada no setor econômico, a Goldman não teve sucesso nas duas últimas previsões sobre Copa do Mundo. Tanto em 2010 como em 2014, o banco apontou o Brasil como vencedor. Na primeira, disputada na África do Sul, a Espanha foi quem ficou com a taça e o time brasileiro caiu nas quartas para a Holanda. Na última edição, a seleção brasileira foi eliminada pela Alemanha, na semifinal.

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