18 de janeiro | 2023

Terroristas presos em Brasília estão impedidos de receber visita

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Os 1,4 mil extremistas que foram detidos durante os atos de destruição praticados no domingo, 8, em Brasília, estão proibidos de receber visitas pelo prazo de 14 dias. Entre eles, o morador de Olímpia, de 28 anos, Jonatas Henrique Pimenta, que foi confirmado neste recentemente na lista atualizada expedida pela Polícia Federal com o nome dos terroristas que foram presos em Brasília após destruírem os prédios dos três poderes na capital federal.

A regra faz parte do protocolo sanitário do Distrito Federal adotado nas penitenciárias: seja qual for o resultado do exame de Covid – positivo ou negativo -, o detento tem que permanecer em isolamento por duas semanas.

A única pessoa autorizada a contatar os detidos na cadeia é o advogado. Ainda assim, a conversa só pode ocorrer dentro do “parlatório”, sala em que o preso fica separado do advogado por uma tela de vidro e onde conversa com o uso de um telefone.

Todos os detidos, incluindo os bolsonaristas reconhecidos pela postura de rejeição à vacina contra a Covid, atitude que foi alimentada durante toda a pandemia pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), tiveram de ser obrigatoriamente vacinados ao chegarem nas penitenciárias. Aqueles que apresentaram resultados de testes positivos foram isolados dos demais.

Como a entrada dos presos e presas ocorreu entre os dias 11 e 13 de janeiro, isso significa que as visitações de familiares e amigos só estarão liberadas a partir do dia 25 de janeiro.

Na entrada da prisão, os presos passaram por um processo de triagem médica. Uma força-tarefa foi montada para fazer exames nas pessoas, vaciná-las e tomar nota daquelas que têm algum tipo de comorbidade ou dependem de algum medicamento regulado. Todos têm direito a tomar “banho de sol” uma vez por dia, além de quatro alimentações, incluindo café da manhã, almoço, café da tarde e jantar.

O presídio da Papuda, conhecido por ser o destino de políticos corruptos, fica em uma área isolada de Brasília. Diferentemente do que ocorre em presídios localizados em grandes cidades, onde familiares costumam se aglomerar em frente aos portões, não há acesso público a essas áreas da Papuda. Uma guarita policial distante do complexo de prédios impede a aproximação de qualquer pessoa sem a devida autorização. Isolado no meio da vegetação do Cerrado, o complexo prisional mal é visto por quem passa na região.

Região

Entre os presos por conta dos atos extremistas em Brasília, além do morador de Olímpia, estão 12 bolsonaristas que moram na região de Rio Preto. Até a noite de terça, segundo dados do governo do Distrito Federal, todos eles permaneciam detidos. (Da Redação com Diário da Região).

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