13 de junho | 2011

Situação da Sta. Casa piorou 15 meses após a intervenção

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De nada adiantou a intervenção decretada pelo prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, com a alegação de que fora imposta pelo Ministério Público local. Depois de quase 15 meses e menos de 12 com nova provedoria a situação até piorou, provocando inclusive a “queda” do comerciante Marcelo Elias Najem Galletti do cargo de provedor da Santa Casa de Olímpia.


“A demanda cresceu muito. Os problemas que acontecem hoje eu acredito que vieram aumentando de dois anos para cá devido ao crescimento da cidade e isso tende a aumentar”, avisou Galletti durante entrevista coletiva que concedeu no início da noite da quarta-feira desta semana, dia 8, para anunciar que renunciava ao cargo de provedor.


Se uma das justificativas era a situação da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), de acordo com Galletti tudo continua do mesmo jeito: “A UTI funciona hoje como funcionava antigamente, no mesmo nível, a mesma verba do Pró-Santa Casa”, contou.


“Ainda nada foi feito. Já demos entrada nessa solicitação, mas acredito que isso demora cerca de um ano e meio. O dia que vierem fazer a vistoria, se o processo correu inteiro e ela estiver pronta,
já aprova e de imediato começa”, acrescentou.


Já a parte dos médicos plantonistas à distância, aqueles que permanecem à disposição para emergências, mas fora do hospital, ele insiste que foi feito um acordo e que atualmente tem judicialmente obrigação de receber e que tudo está funcionando bem.


“Pode ser que tenha uma carta protocolada para parar, mas que tem carta falando que não estamos atendendo, isso não. Nesse final de semana teve atendimento, teve solicitação e os que foram solicitados foram”, contou, e informou, por outro lado, que os pagamentos não estão sendo feitos.


“Tivemos impossibilidade de obter recursos nos órgãos públicos por causa do período de intervenção e depois o eleitoral. Deputados que representavam Olímpia subiram de estadual para federal e isso não permitiu que mandassem alguma coisa enquanto não terminasse o período eleitoral. E os novos que foram eleitos também não puderam fazer nada até tomarem posse”, amenizou.


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