11 de setembro | 2011

Situação atual exige a integração da sociedade e não mais legislação

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O comandante da 2.ª Companhia da Polícia Militar de Olímpia, capitão Vinícius Claudio Zoppellari (foto), entende que a atual situação, principalmente envolvendo os menores no crime, exige muito mais do que uma nova legislação, como a que propõe o toque de recolher em todo o Estado de São Paulo, mas a maior integração da sociedade na solução desses problemas.


“Isso é bastante complicado e exige envolvimento de bastantes autoridades do município”, diz ele, lembrando que a medida já funciona em Fernandópolis, funcionando com perfeição. “Lá, a gente verifica que houve redução considerável nos índices de atos criminais praticados por crianças e adolescentes”, acrescentou.


Diz o capitão que “para que funcione esse tipo de projeto, é preciso a integração de todas as forças vivas da sociedade, não é apenas uma legislação que vai fazer com que se modifique uma cultura”.

Zopellari acha necessário, que além do toque de recolher, tenha o envolvimento do Município, do
Estado, ou seja, um trabalho em parceria e uma forma de atuação com investimentos em educação e assistência social. Além disso, pede infraestrutura básica a essas crianças.


“Não é essa lei que vai fazer o papel da família e da educação. Às vezes, algumas famílias e não se trata da maioria, delegam a educação de seus filhos para o estado e se omitem e temos que implantar o toque de recolher para limitar essas crianças e adolescentes a algum tipo de ordem ou norma, para o convívio harmônico da sociedade. Acredito que o toque de recolher auxiliará até certo ponto, mas vai mascarar uma situação que todas as cidades têm”, finaliza.


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