16 de julho | 2017

Sífilis registra crescimento de 231% a partir de 2014

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Outra grande preocupação do setor de Vigilância Epide­mio­lógica da Secretária Municipal de Saúde é o crescimento significativo dos casos diagnosticados de Sífilis, outra Doença Sexualmente Transmissível (DST), que exige bastante cuidado das pessoas que praticam sexo principalmente com pessoas desconhecidas, cresceu cerca de 231% a partir do ano de 2014.

Até então, de acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, em 54 casos distribuídos pelos anos de 2008 (1), 2009 (7), 2010 (5), 2011 (10), 2013 (8), e 2013 (23), este o primeiro ano que apresenta um crescimento que chama a bastante a atenção.

Já a partir de 2014 iniciou o crescimento mais robusto com 53 casos. Em 2015 a média ficou praticamente igual com 50 casos, mas em 2016 voltou a crescer, chegando a 55 casos. Neste ano (2017), já foram regis­tra­dos 21 pacientes com a doença.

A DOENÇA

A sífilis trata-se de uma doença sexualmente transmissível (DST) originada pela bactéria Treponema Pallidum. A doença também é conhecida popularmente como cancro duro e pode atingir além dos órgãos genitais, outras partes do corpo em diferentes estágios.

Os sintomas da Sífilis avançam conforme a evolução da doença e partem de feridas e manchas na pele até cegueira, demência e conse­quên­cias severas no sistema nervoso central.

Os sintomas da sífilis variam de acordo com o estágio em que a doença se encontra no organismo do paciente. A doença pode demorar anos para manifestar sintomas externos, tudo depende da evolução da infecção que passa pelos estágios primário, secundário, latente e terciário.

 

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