01 de fevereiro | 2009

Secretário diz que já tem novo local para a construção do “Bostódromo”

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 O secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Amaury Hernandes (foto), confirmou nesta sexta-feira, dia 30, a mudança do local para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que já ficou conhecido nos meios políticos locais por "Bostódromo", das proximidades do Parque Aquático Thermas dos Laranjais, para além da rodovia Assis Chateaubriand (SP-425). Ele já tem um local sendo verificado para a implantação do sistema.

"Nós estamos já verificando qual o local ideal e o projeto vamos começar a elaboração nesse mês de fevereiro. Vamos verificar qual o melhor local para ser instalada a estação de tratamento de esgoto, elaborar o projeto e buscar verba junto ao PAC, que está incentivando as cidades a tratarem seus esgotos", afirmou durante entrevista a uma emissora de rádio da cidade.

De acordo com o secretário, há possibilidades de obter recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal, com contra-partida da prefeitura de Olímpia, de 10%, segundo ele, por se tratar de um investimento em saneamento básico.

Entretanto, a atual localização, defendida veementemente pela equipe do ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro, já está descartada. O novo projeto deverá levar a obra para além da rodovia, cerca de dois ou três mil metros do local inicialmente determinado pela prefeitura.

"Está descartada, porque se planejar a cidade, o local onde estava prevista, é um local que no futuro será urbanizado e consequentemente uma estação de tratamento de esgoto ali, inviabilizaria o crescimento da cidade naquela direção. Vamos projetar a estação dois ou três mil metros distante do local previsto anteriormente, após a rodovia", afirmou.

O novo local já estaria previamente escolhido, dependendo apenas de análises técnicas. "Já temos um local que consideramos ideal, só que falta um contato com o proprietário para que possamos, depois de reunir e conversar, determinar: aqui será o local (da ETE)", explicou.

Hernandes explica que há diversos fatores para serem também verificados. A sondagem do solo, por exemplo, para verificar se é do tipo adequado ou não para a execução da obra da ETE. "Primeiro vamos ter que fazer sondagens nesse local e verificar se o solo é adequando ou não. Se não for vamos ter que buscar outra alternativa", acrescenta.

Rapidez
Porém, mesmo com a alteração do local projetado inicialmente, ele não acredita em atraso da obra: "O que ocorreu (antes) foi uma briga entre partes envolvidas junto a Cetesb, junto a órgãos competentes do Estado, para que não se construísse nesse local".

Hernandes explica que depois da sondagem e desde que não tenha problema de contaminação do solo, não haverá nenhum problema de demora: "Você consegue isso de maneira rápida".

Sobre um possível encarecimento da obra por causa da alteração, Hernandes diz que se houver, não será significativo: "É pequeno, seria somente mais tubulação. A lagoa de tratamento basicamente é a mesma. Vamos mudar em função de novas técnicas que existem hoje, otimizando essa lagoa de tratamento. Vamos gastar dois, três mil metros a mais de tubulação, que é a única coisa que aumentaria no valor final da obra".

A estação elevatória, por exemplo, já estava projetada anteriormente e não representa custos no novo projeto. Já sobre a aquisição da nova área, o secretário lembra que o município ainda não adquiriu a área escolhida anteriormente e que, por isso, será um gasto que o município teria mesmo sem alterar o local do projeto.

 

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