01 de abril | 2023

43 anos de sonhos que os “Claudios Baias” não conseguiram queimar

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“Não tem carranca, nem trator, nem alavanca, queremos ver quem é que arranca, nós aqui desse lugar”.

Do Conselho Editorial

No dia 03 de abril, há 43 anos passados e bem vivenciados, o jornal Folha da Região veio a luz para iluminar os caminhos da notícia, da opinião, do entretenimento e da informação.

Anos luminosos e sombrios para quem opta por trilhar os caminhos da liberdade e da livre expressão do pensamento.

Manter a opinião sobre os fatos doa a quem doer tem custos e benefícios. É algo que vem precificado e pelo que deixa na alma de felicidade e desamparo não tem preço.

No seu histórico de combate as mazelas do poder público, do enfrentamento a corrupção, do debate progressista, da disposição para trazer discussões avançadas e propositivas sobram as provocações nos rancores da ralé do pensamento e a paixão dos que respeitam as divergências.

É chão povoado de pedras, estrada florida com belíssimas rosas que abrigam espinhos, poeira do vento sórdido do ódio que sopra na direção contrária da evolução e chuva que faz brotar pensamentos diversos para futura colheita de uma sociedade acolhedora da diversidade, do plural.

As histórias e as lendas proclamadas pelas ruas, construídas no imaginário coletivo, ou transformadas em fatos pacíficos e violentos, viajaram pelas páginas de cada edição publicada ao longo de 43 anos de existência e resistência.

Aos que emprestaram sua hostilidade para combater o jornalismo proposto por este jornal resta a constatação de que os anos passam e a Folha da Região resistiu e resiste ao tempo e ao vento que se pretende demolidor de sonhos dos que se aventuram a pensar.

A ilusão e a esperança brotam e rebrotam a cada linha de cada página impressa, mesmo que uns não queiram ou torçam contra e orem pelo final do único jornal impresso que circula na cidade.

É possível, em razão das mudanças de ordem tecnológica, que em algum momento o jornal impresso, que já vem perdendo força e espaço no mundo todo, passe a ser só virtual, como já é, mas, jogar a toalha, desistir jamais.

Não serão os terroristas de plantão, os Claudio Baias, criminosos confessos e inconfessos que irão amedrontar e fazer com que a equipe destemida que produz este jornal paralise suas atividades por medo, temor, ameaça ou ação criminosa comoa que incendiou a sede do jornal.

A Folha da Região, como Fenix, mesmo que após 43 anos e ter entrado em combustão por um ato criminoso do ex bombeiro Claudio Baia, cultivará a ideiade sempre reconstruir o ninho e esperar as primeiras chuvas para renascer.

Aos que desconhecem a “A Fênix”, é uma ave que simboliza o renascimento, o triunfo da vida sobre a morte, o eterno recomeçar, porém sem perder a essência ao se tratar sempre da mesma criatura.

Desta maneira, simboliza a vida e seus ciclos, a esperança, o fato de que é preciso dar a volta por cima nas situações adversas e é desta maneira que a equipe da Folha da Região encarou os enfrentamentos passados, os presentes e enfrentará os futuros, se houver.

E não tem tira, nem doutor, nem ziquizira, que tirá-la desse lugar.

Tem cabimento, depois de tanto tormento, imaginar que algum demente, pode o sonho desmanchar.

“Não tem carranca, nem trator, nem alavanca, queremos ver quem é que arranca, nós aqui desse lugar”.

São 43 anos de sonhos que os “Claudios Baias” não conseguiram queimar.

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